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- A literatura para a infância e o desenvolvimento da criançaPublication . Fagundo, Adriana Sofia Mendes; Correia, Isabel Sofia Calvário, 1975-Os livros são instrumentos de acesso ao conhecimento, desempenhando um papel essencial no desenvolvimento cognitivo, linguístico e na ampliação da nossa compreensão sobre o mundo ao nosso redor. Além disso, o hábito da leitura proporciona a quem o pratica uma série de oportunidades e benefícios adicionais, que são amplamente conhecidos: estimula o raciocínio lógico, mantém o cérebro ativo, expande a imaginação, enriquece o vocabulário, fomenta o pensamento crítico, amplia a imaginação, a criatividade e melhora da concentração. Este estudo tem como objetivo investigar de que forma a literatura para a infância pode contribuir para a aquisição de competências na Educação Pré-Escolar. A proposta é utilizar diferentes obras literárias como ferramenta para abordar diversos conteúdos curriculares, tais como rimas, contagens, orientação espacial, entre outros. Esta investigação tem como público-alvo um grupo de 14 crianças em idade de Educação Pré-Escolar, com 4 anos. A maneira como a intervenção foi conduzida junto com o grupo, priorizando continuamente as necessidades e os interesses das crianças, revelou-se crucial para o sucesso e os resultados alcançados. Após a realização deste estudo, torna-se evidente o impacto positivo que as histórias podem ter no quotidiano de um grupo Pré-Escolar, demonstrando ser uma atividade envolvente e prazerosa.
- A literatura para a infância e o desenvolvimento das emoções nas criançasPublication . Reveles, Cheila Margarida Catarro; Custódio, Pedro Balaus, 1964-O presente relatório, intitulado de “A Literatura para a Infância e o desenvolvimento das emoções nas crianças”, foi desenvolvido no âmbito da Unidade Curricular de Prática Educativa I, integrada no Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. O principal objetivo deste estudo foi investigar como a Literatura para a Infância pode ser utilizada como um recurso pedagógico para promover o desenvolvimento das competências socioemocionais em crianças com quatro anos de idade. Durante o estágio curricular em Jardim de Infância, implementaram-se atividades baseadas na Metodologia de Trabalho por Projeto, alinhadas com os princípios do Movimento da Escola Moderna, que apelam à participação ativa e colaborativa das crianças no seu processo de aprendizagem. Através destas propostas, foi possível explorar a importância da educação emocional, incentivando as crianças a gerir e a expressar as suas emoções de forma saudável, mas também promover o gosto pela leitura e Educação Artística. Esta experiência foi crucial para o meu crescimento profissional, permitindo-me articular conhecimentos teóricos com a prática pedagógica e reforçar a importância de uma abordagem educativa que valorize o desenvolvimento global de uma criança.
- (Con)viver com a demência: o papel da estimulação cognitiva na qualidade de vida dos idosos institucionalizados na AMITEIPublication . Trindade, Laura Pagaimo; Moisão, Ana Carina Henriques TeodósioO aumento da esperança média de vida constitui um marco significativo na evolução da humanidade, trazendo consigo desafios que a sociedade tem de enfrentar. A demência surge como uma das principais adversidades neste contexto, exigindo soluções que mitiguem os seus impactos e assegurem o bem-estar dos idosos. Estudos destacam a complexidade das vivências dos idosos e a importância de abordagens que promovam a sua qualidade de vida. A estimulação cognitiva revela-se uma estratégia eficaz, uma vez que atividades direcionadas podem melhorar substancialmente a memória e a cognição, favorecendo assim uma qualidade de vida superior para os idosos institucionalizados (Martinho, 2018). O presente estudo teve como objetivo principal avaliar e aprimorar a performance cognitiva de idosos institucionalizados com demência e com declínio cognitivo leve, através da implementação de um programa de estimulação cognitiva. Este projeto utiliza uma metodologia observacional e quantitativa. Para tal, foram selecionados dois instrumentos de avaliação: o Questionário Sociodemográfico e o Mini Mental State Examination (MMSE), complementados por uma grelha de observação direta para o registo das sessões. A amostra foi composta exclusivamente por mulheres (n=6), com idades compreendidas entre 80 e 91 anos (DP=3.472). Todas as participantes eram viúvas e as suas experiências profissionais abrangeram os setores dos serviços (50%, n=3), agricultura (16,7%, n=1) e indústria (33,3%, n=2), refletindo as oportunidades limitadas ao longo das suas vidas. Em relação à escolaridade, 33, 3% (n=2) completaram o ensino primário, 33,3% (n=2) o concluíram parcialmente, e 33,3% (n=2) eram analfabetas. Metade das participantes (50%, n=3) recebia pensões e complementos, enquanto as restantes dependiam exclusivamente da pensão de sobrevivência (50%, n=3). A maioria (83,3%, n=5) residia em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI), enquanto uma participante mantinha maior autonomia ao frequentar um Centro de Dia. Os resultados evidenciaram que a estimulação cognitiva não só melhorou a memória e a cognição das participantes, como também teve um impacto positivo no seu bem-estar e autonomia. Houve um aumento significativo na capacidade de interação social, reforçando a necessidade de intervenções adaptadas às especificidades desta população e a importância de políticas públicas que assegurem cuidados adequados e acessíveis aos idosos. O estudo conclui que programas de estimulação cognitiva devem ser amplamente implementados em instituições, contribuindo assim para o envelhecimento ativo e saudável desta população vulnerável.