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- The effect of nutritional intervention in nutritional risk screening on hospitalised lung cancer patientsPublication . Oliveira, Raquel; Cabrita, Bruno; Cunha, Ângela; Silva, Sónia; PM Lima, João; Martins, Diana; Mendes, FernandoAbstract: Background: Lung cancer (LC) patients are prone to suffer from malnutrition. Malnutrition negatively affects patients’ response to therapy, increases the incidence of treatment-related side effects, and decreases survival. Early identification of LC patients who are malnourished or at risk of malnutrition can promote recovery and improve prognosis. Objective: This study aimed to assess the risk and nutritional status of lung cancer patients who are hospitalised, as well as to evaluate the impact of nutritional intervention on the risk of malnutrition. Methods: From January 2022 to December 2023, 53 LC patients hospitalised in a pulmonology department had their nutritional risk (initial and final) and nutritional status (initial) assessed. All were selected for nutritional intervention. Nutrition counselling was the first intervention option, along with dietary changes with/without oral nutritional supplements. Results: At the time of hospitalisation, 90.6% of the patients were at nutritional risk, 45.3% were classified as moderately malnourished, and 35.8% were classified as severely underweight. After the hospitalisation, 73.6% were at nutritional risk at the time of discharge, suggesting a statistically significant decrease in the number of patients with nutritional risk. Conclusions: Most LC patients hospitalised presented an altered nutritional status. Our study suggests that a nutritional intervention must be implemented to reduce malnutrition risk, which may impact prognosis. The comprehensive nutritional problems experienced by LC patients require nutritional assessment and improved individually tailored nutritional support.
- Intervenções do enfermeiro na autogestão da pessoa com estoma de eliminação intestinalPublication . Teixeira, AlexandrinaEnquadramento: A pessoa com estoma de eliminação atravessa uma transição complexa, com mudanças nas suas dinâmicas diárias, pelo que merece toda a atenção por parte dos profissionais de saúde, particularmente dos enfermeiros. O enfermeiro poderá potenciar comportamentos de autogestão, sendo decisivo na mudança comportamental e nos processos adaptativos necessários à vida com doenças crónicas. Objetivo: Mapear a evidência existente sobre as intervenções do enfermeiro na autogestão da pessoa com estoma de eliminação intestinal. Metodologia: Revisão scoping com base na estratégia metodológica do Instituto Joanna Briggs (JBI): População (adultos com estoma de eliminação intestinal): Conceito (intervenções do enfermeiro na autogestão); Contexto (todos os contextos da prática). A pesquisa realizou-se nas bases de dados CINAHL Complete, MEDLINE Complete, Cochrane Plus Collection, Nursing & Allied Health Collection: Comprehensive; Library, information Science & Technology Abstracts, bem como em fontes de literatura cinzenta, os Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP), entre julho e agosto de 2024. Foram incluídos estudos com foco em adultos (> 18 anos) com estoma de eliminação intestinal, sem limite temporal. Os resultados apresentaram-se sob forma de tabela de extração de dados. Resultados: 5 estudos cumpriram critérios, tendo sido incluídos na revisão. Na sua generalidade, apesar de metodologias distintas (4 estudos primários e uma revisão sistemática da literatura), todos os estudos demostraram resultados positivos e promissores na autogestão da pessoa com estoma de eliminação intestinal, após implementação das intervenções de enfermagem com o intuito de desenvolver esta competência. Conclusão: Na literatura, autogestão e autocuidado fundem-se e são, muitas vezes, encarados como sinónimos, havendo confusão no impacto das intervenções de enfermagem. A evidência demostra que a autogestão, implica o desenvolvimento da competência de autocuidado. Por outro lado, a heterogeneidade de intervenções identificadas, não permite estabelecer uma relação de causalidade na autogestão eficaz. O desenho dos estudos, sem randomização das amostras, pode excluir população importante, e, por conseguinte, poderá haver necessidade de intervenções distintas para o mesmo objetivo, mas populações diferentes. Assim, afigura-se como uma necessidade a colmatar, o desenvolvimento de estudos e programas de intervenção que estudem as práticas eficazes na autogestão da pessoa com estoma de eliminação intestinal, com fundamentação teórica bem definida.
- Estratégias do enfermeiro gestor para a segurança do doente no bloco operatório: revisão scopingPublication . Santos, Rita Ester Nunes dos; Vilela, CarlosIntrodução: O bloco operatório constitui-se como um dos locais mais complexos de prestação de cuidados e onde ocorre o maior número de eventos adversos. Desta forma, é imprescindível posicionar o enfermeiro gestor como um profissional de destaque na promoção da segurança do doente, que tem sido também um foco de atenção da Organização Mundial de Saúde. Objetivo: mapear a evidência sobre as estratégias do enfermeiro gestor para a segurança do doente no bloco operatório. Métodos: realizada revisão scoping (ScR), segundo o método do Joanna Briggs Institute (JBI), onde foram considerados estudos quantitativos, qualitativos, mistos, nos idiomas português, inglês e espanhol, sem limite temporal. A pesquisa foi efetuada nas bases de dados Medline®, CINAHL®, MedicLatina®, Academic Search Complete® via EBSCO, SCOPUS® e Web of Science, Portal da Biblioteca Virtual em Saúde, OpenAir e RCAAP (Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal). A seleção da fonte, triagem por título, resumo e texto completo foi conduzida por dois revisores independentes. As divergências foram resolvidas por consenso ou por decisão do terceiro revisor. Os resultados foram organizados seguindo as orientações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Foram incluídos estudos sobre estratégias utilizadas pelo enfermeiro gestor que promovam a segurança do doente no bloco operatório. Na mnemónica PCC, foram considerados como participantes os enfermeiros gestores, o conceito enquadrou as estratégias para a segurança do doente e o contexto foi o de bloco operatório. Foram excluídos todos os artigos que não cumpriram os critérios referidos. Resultados: A revisão efetuada permitiu identificar algumas estratégias do enfermeiro gestor para a segurança do doente no bloco operatório, entre as quais se destacam: o apoio do enfermeiro gestor e da gestão de topo, a garantia de equipas adequadas e ambientes de trabalho saudáveis, uma cultura que não penaliza erros, uma comunicação clara, programas de formação, a liderança do enfermeiro gestor e uma abordagem centrada no doente. Conclusão: os resultados encontrados pretendem ser um contributo para melhorar a segurança do doente no bloco operatório. É essencial a prevenção de eventos adversos e promoção de um ambiente de trabalho eficiente e satisfatório para os profissionais de saúde A intervenção do enfermeiro gestor é determinante na implementação de estratégias.
