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- Transição para a vida pós-escolar de jovens com necessidades específicas - Um estudo de casoPublication . Espadinha, Inês Maria Torres; Panaças, LuísaA inclusão social de jovens com NE, após a escolaridade obrigatória, é um assunto de interesse das sociedades contemporâneas. No contexto de uma cidade do Alto Alentejo, onde se sentem todas as vicissitudes sociais das comunidades do interior, construímos este estudo de caso. A motivação advém da consciência e prática reflexiva, enquanto professora de educação especial, na perspetiva de contribuir para a valorização da diversidade, a diferença considerada um recurso e um valor para a educação. Consideramo-la promotora do desenvolvimento profissional e pessoal pois o ensino é uma atividade de aprendizagem e os professores assumem a responsabilidade pela sua ao longo da vida. Na tentativa de atendermos às necessidades destes jovens e das suas famílias, neste espaço temporal da sua vida, selecionámos cinco famílias. Identificámos as respostas sociais existentes numa comunidade específica, selecionando sete representantes das entidades locais, recorrendo à entrevista semiestruturada para a recolha de dados. Pensamos contribuir para uma consciencialização coletiva, promotora da inclusão social pós-escolar, ao nível da participação/realização pessoal dos jovens adultos com NE. Pretendemos divulgar os resultados deste estudo e sensibilizar/informar a comunidade, através da elaboração de um documento orientador (folheto), com informação útil a esta população. Os resultados apontam para a valorização da escola inclusiva e para a confirmação da necessidade de uma boa rede de suporte social, como promotoras do investimento na adaptação e desenvolvimento do sujeito para a vida na comunidade. Confirmamos que os conceitos Inclusão e Qualidade de Vida partem do pressuposto comum, o direito da pessoa com deficiência à igualdade de acesso ao espaço comum, da vida em comunidade.
- Necessidades das famílias com filhos com perturbação do desenvolvimentoPublication . Bartolomeu, Lúcia Reis; Panaças, LuísaEsta investigação teve como objetivo principal conhecer as necessidades sentidas pelas famílias no que diz respeito à educação e ao desenvolvimento dos seus filhos, assim como a qualidade de vida das famílias e a perceção dos pais acerca das suas competências parentais. Participaram neste estudo nove famílias com um filho com Perturbação do Desenvolvimento. O método foi qualitativo e foram utilizados quatros instrumentos nomeadamente: um formulário de caracterização sociodemográfica, a Escala de Competência Parental - adaptada de Contreras (2013) para compreender a perceção dos pais acerca das suas competências parentais, a Escala de Qualidade de Vida Familiar para famílias com filhos/as menores de 18 anos com perturbação intelectual e/ou de desenvolvimento adaptada de Giné, Mas, Balcells-Balcells, Baqués, e Simón, (2019) para avaliar a qualidade de vidas famílias Foi feita uma entrevista a todas as famílias. Os resultados apontam para que as famílias sentem necessidade de mais informação, mais esclarecimentos e também de mais momentos e espaços de partilha. No que diz respeito aos resultados obtidos na Escala de Competência Parental, parecem existir boas práticas parentais, tendo como base o bem-estar e a promoção da criança. A Escala de Qualidade de Vida revela que a maioria das famílias parece ter uma rede de suporte forte e uma dinâmica familiar funcional.