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- Curso Avançado de Feridas Complexas (Módulo 9) - Métodos de Avaliação da Ferida: fotografia e termografia clínicasPublication . Hidalgo, Lourdes Muñoz; Rodrigues, JoanaA imagem assume um carácter definitivo como ferramenta para documentar e avaliar a evolução das feridas. Permite a obtenção de vasta informação clínica, possibilitando a sua aplicação em investigação, diagnóstico e continuidade dos cuidados. A sua adoção como instrumento não invasivo de diagnóstico, avaliação e monitorização dos tecidos, permite a sua abordagem pela equipa multidisciplinar e, com mais facilidade e reduzidos custos, diminuir o impacto das feridas na qualidade de vida dos doentes. Torna-se assim necessária a formação dos profissionais. Uma formação que permita um enquadramento legal da prática de recolha de imagens, respeitando a proteção de dados individuais do doente, e o ensino de uma técnica fotográfica que permita a recolha de imagens de elevada qualidade e informação clínica relevante.
- A missão da polícia no âmbito da lei de saúde mentalPublication . Rodrigues, Firmino MirandaA doença mental é uma condição que altera as emoções e o comportamento dos que afeta, com profundo impacto nas suas relações. Os problemas de doença mental, nos quais se insere a depressão ou a esquizofrenia, estão a aumentar a sua prevalência, sendo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 13% da população mundial viva com algum problema de doença mental. Em Portugal, a saúde mental está refletida na Lei de Saúde Mental e na Constituição, sendo que a Polícia tem um papel relevante na condução dos doentes com anomalia psíquica com mandado. Os polícias são, na maioria dos casos, os profissionais que contactam em primeira instância com estes doentes. Apesar de em alguns países já existirem protocolos entre as instituições de saúde e as polícias locais para formação no acompanhamento a estes doentes, onde se evidencia a maior eficiência e empatia, em Portugal o mesmo não se verifica. Pese embora o papel preponderante da missão da Polícia no acompanhamento a estes doentes, esta entidade não está representada nas estruturas consultoras para a área da saúde, nem existe nenhum procedimento operativo nacional para garantir a qualidade da intervenção policial em toda a sua atuação.
- Critically ill patient mortality by age: long-term follow-up (CIMbA-LT)Publication . Gonçalves-Pereira, João; Oliveira, André; Vieira, Tatiana; Rodrigues, Ana Rita; Pinto, Maria João; Pipa, Sara; Martinho, Ana; Ribeiro, Sofia; Paiva, José-ArturBackground The past years have witnessed dramatic changes in the population admitted to the intensive care unit (ICU). Older and sicker patients are now commonly treated in this setting due to the newly available sophisticated life support. However, the short- and long-term benefit of this strategy is scarcely studied. Methods The Critically Ill patients’ mortality by age: Long-Term follow-up (CIMbA-LT) was a multicentric, nationwide, retrospective, observational study addressing short- and long-term prognosis of patients admitted to Portuguese multipurpose ICUs, during 4 years, according to their age and disease severity. Patients were followed for two years after ICU admission. The standardized hospital mortality ratio (SMR) was calculated according to the Simplified Acute Physiology Score (SAPS) II and the follow-up risk, for patients discharged alive from the hospital, according to official demographic national data for age and gender. Survival curves were plotted according to age group. Results We included 37.118 patients, including 15.8% over 80 years old. The mean SAPS II score was 42.8 ± 19.4. The ICU all-cause mortality was 16.1% and 76% of all patients survive until hospital discharge. The SAPS II score overestimated hospital mortality [SMR at hospital discharge 0.7; 95% confidence interval (CI) 0.63–0.76] but accurately predicted one-year all-cause mortality [1-year SMR 1.01; (95% CI 0.98–1.08)]. Survival curves showed a peak in mortality, during the first 30 days, followed by a much slower survival decline thereafter. Older patients had higher short- and long-term mortality and their hospital SMR was also slightly higher (0.76 vs. 0.69). Patients discharged alive from the hospital had a 1-year relative mortality risk of 6.3; [95% CI 5.8–6.7]. This increased risk was higher for younger patients [21.1; (95% CI 15.1–39.6) vs. 2.4; (95% CI 2.2–2.7) for older patients]. Conclusions Critically ill patients’ mortality peaked in the first 30 days after ICU admission. Older critically ill patients had higher all-cause mortality, including a higher hospital SMR. A long-term increased relative mortality risk was noted in patients discharged alive from the hospital, but this was more noticeable in younger patients.
- Gestão estratégica de talentos enquanto processo produtivo de recursos humanos na PSPPublication . Machado, Bruno André RodriguesUma organização centrada nos seus profissionais, que valoriza, motiva e aproveita o seu potencial, será mais competente e capaz de acompanhar a evolução social e tecnológica que os desafios hodiernos impõem. Neste estudo, a gestão estratégica de talentos, além de um processo de identificação, seleção e desenvolvimento de indivíduos de particular valor para uma organização, representou-se como um conjunto de práticas e políticas de recursos humanos atrativas a essas pessoas. Quando aplicada a organizações do setor público, como a Polícia de Segurança Pública, surge o debate se as abordagens a essa estratégia deverão ser exclusivas a pessoas talentosas, ou inclusivas, abrangendo toda a força de trabalho. Barreiras culturais e o dever a princípios de igualdade e justiça impõem especiais cautelas na decisão sobre qual optar. Por isso, a literatura estudada preconizou uma abordagem mista, onde se reconhece tratamento diferenciado a profissionais especializados e colocados em posiçõeschave ou a chefias de topo, desde que sujeitos a processos de seleção formais, transparentes e vistos como justos pelos demais, enquanto, através da adoção de boas práticas e políticas holísticas de gestão de RH, se mantêm todos os funcionários envolvidos e comprometidos com a organização. Assim, com a construção de uma marca empregadora forte e fixação de uma identidade apelativa, afirma-se uma organização em que as pessoas desejam trabalhar.
- O Big Data e a investigação criminal na PSP: o contributo para uma possível inovação tecnológicaPublication . Neto, Renato NascimentoA atualidade demonstra-nos que o mundo digital e a proliferação das tecnologias são um desafio constante no que à adaptação e definição de estratégias/políticas das organizações diz respeito, e ao qual a Polícia de Segurança Pública não deve ser indiferente. Neste âmbito, o Big Data assume-se como um conceito nuclear para a inovação e sustentabilidade das organizações, apresentando-se como um dos grandes desafios a adaptação dos seus modi vivendi à massificação de dados que hoje são disponibilizados através das mais diversas fontes. É nesta visão, alicerçada na capacidade adaptativa que as organizações têm de empreender face à evolução da tecnologia, que brota o ensejo do presente estudo em abordar o conceito Big Data associado à investigação criminal na Polícia de Segurança Pública. Interessou-nos promover uma contextualização teórica dos conceitos associados ao Big Data, como a inteligência artificial, e investigação criminal, perceber esta relação simbiótica numa vertente internacional, europeia e nacional, centrando depois o foco na realidade da Polícia de Segurança Pública. Conscientes da ambiguidade de posições existentes nas discussões teóricas em torno destes conceitos, interessou-nos promover igualmente uma reflexão sobre a relação destas tecnologias e o exercício de direitos fundamentais.