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- Operação de preparação de terreno e plantação mecânica com alfaia RisutecPublication . Amado, Filipe Rafael Carvalho; Gomes, Maria Filomena Figueiredo NazaréO presente trabalho tem como objetivos avaliar as produtividades e os custos das operações com recurso à alfaia Risutec SKB-180, aferir a distribuição do tempo de trabalho da alfaia sem aplicação de gel e avaliar a taxa de sobrevivência das plantas, com vista à eficiência e qualidade da operação de plantação mecanizada.A informação das operações acompanhadas e registadas foi obtida em povoamentos de eucalipto do património florestal da empresa Altri Florestal, inseridos na região florestal Norte, onde a orografia é bastante acidentada. Os dados obtidos resultam da atividade da máquina na época de plantação adequada, sem a aplicação de gel e em diferentes condições de estação.Em Portugal e na Europa Ocidental não existe nenhuma alfaia igual, assim como o registo de estudos a este respeito é praticamente inexistente.A produtividade e os custos associados têm tendência a subir com a densidade do povoamento. Esta alfaia instala, aproximadamente, 109 plantas/hora, com o custo médio por planta de 0,70€ na operação. Demora 9h48min por hectare, a efetuar as operações de preparação do terreno simultaneamente com a plantação, e tem um custo associado de 714€ por hectare, assumindo a densidade média de 800 plantas/ha. As plantas instaladas mecanicamente têm uma taxa de sobrevivência idêntica à plantação manual. No entanto, considera-se relevante melhorar a eficiência do equipamento de forma a reduzir o tempo improdutivo.A operação de preparação de terreno e plantação mecanizada com a alfaia Risutec pode oferecer uma solução viável no futuro próximo ao dar resposta à escassez de mão-de-obra em Portugal, onde a competitividade económica, social e tecnológica está a aumentar. Por outro lado, o equipamento está melhor adaptado face às alterações climáticas globais na medida em que as intervenções são localizadas, reduzindo o impacte ambiental e o risco de erosão associado às mobilizações contínuas ou mesmo em faixas.
- Integração Curricular a partir de Atividades Experimentais em Educação Pré-Escolar e 1º ciclo do Ensino BásicoPublication . Luís, Andreia; Ana, ParamésO presente estudo foi realizado no âmbito do Mestrado de Qualificação para a Docência em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Os educadores de infância e professores do 1.º Ciclo alegam, frequentemente, falta de tempo e de meios humanos e materiais para a realização de atividades experimentais. Através deste estudo pretendeu-se compreender as conceções de um grupo de docentes da educação Pré-Escolar e do 1º ciclo do Ensino Básico acerca da integração curricular a partir de atividades experimentais e as dificuldades sentidas nesta prática e os possíveis modos de as ultrapassar. Participaram no estudo um grupo de oito docentes, educadoras de infância e professoras do 1º Ciclo do Ensino Básico, que exercem as suas funções de docência em instituições da rede pública e privada. Foi adotada uma metodologia qualitativa e os dados foram recolhidos através de questionários de resposta aberta. Com a realização da presente investigação foi possível verificar que parte dos participantes no estudo evidenciaram dificuldade em distinguir os termos experiência e atividade experimental. Por sua vez, embora seja reconhecida a importância deste tipo de atividades, as docentes de educação pré-escolar e como os do 1º ciclo do Ensino Básico admitiram que apenas são realizadas de modo pontual, sendo a aposta na formação, uma estratégia fulcral para colmatar esta lacuna.