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- Polícia de fronteira de Moçambique: o seu contributo para a segurança internaPublication . Damas, Crimildo Caetano; Dias, Eurico José GomesO desenvolvimento industrial e o avanço técnico alteraram completamente a velha utopia das longas distâncias, de culturas diferenciadas e de territórios próprios. Esta realidade, viabilizou o desenfrear de identidades culturais, da ideia de pertença e tornou porosas as fronteiras dos Estado. Todavia, Moçambique não é alheio a esta realidade universal. Contudo, as ameaças criminais transfronteiriças e transnacionais assolam as fronteiras moçambicanas e acabam tendo impacto na segurança interna do país. O atual contexto social, marcado pelos fluxos migratórios e o uso excessivo dos equipamentos tecnológicos, faz com que as dinâmicas socias e criminais sejam completamente distintas e complexas, comparando com as dinâmicas tradicionais. A maneira de interação e comunicação das pessoas, bem como a facilidade das pessoas em efetuar transações monetárias, de viagem (para qualquer ponto do mundo), proporcionou inúmeras vantagens e, consequentemente, desvantagens associadas. Diante destes factos, surgem ameaças e riscos que afetam as fronteiras geográficas dos Estados, a segurança interna e a geopolítica global. Todavia, os Estados enfrentam desafios acrescidos devido ao paralelismo e hiperatividade das ocorrências criminais globais e do terrorismo. Devido a sua complexidade, imprevisibilidade e a capacidade de implantar medo generalizado, estas ações desassossegam os Estados e ganham uma especial atenção no campo das políticas públicas de segurança
- Motivação e satisfação no comando provincial de LuandaPublication . Pindali, Ilídio Francisco; Machado, Artur da RochaDesde os tempos mais remotos que a questão da motivação na organização constitui um problema para todas as sociedades. Por esse motivo é necessário saber o estado social e psicológico dos funcionários para manter a organização em bom estado. Também a polícia não é uma exceção deste paradigma. Deste modo, é necessário que as políticas motivacionais na Polícia Nacional acompanhem as mudanças que vão surgindo na globalização tendo em conta que a força humana é o motor para transformar as organizações. Podemos dizer ainda que a satisfação dos trabalhadores tem um valor intrínseco e que compete tanto ao trabalhador como à instituição. Isto implica que as condições de trabalho devem estar garantidas para o desenvolvimento da organização e possibilitar que os efetivos se sintam satisfeitos com as mesmas, para alcançarem os objetivos desejados. A motivação e satisfação são, portanto, conceitos totalmente distintos, embora complementares, como poderemos verificar ao longo do presente estudo. Nesta pesquisa, fizemos uma abordagem voltada para a motivação e satisfação no Comando Provincial de Luanda, com o objetivo de analisar e incentivar a criação de políticas no setor dos recursos humanos que possam aumentar o bom rendimento profissional e contribuir no aumento da motivação e satisfação dos efetivos deste órgão. Concluiu-se que a maioria dos participantes a quem foi aplicado o questionário, concordou ou concordou totalmente que a motivação é muito importante para a instituição policial, correspondendo a 63,83% (n= 240) dos inquiridos, é necessário para a promoção do bom funcionamento do efetivo do CPL. Ainda sobre o estado de satisfação no trabalho, concluímos que 40,96% (n=154) estão satisfeitos, e 21,81% (n=82) estão muito satisfeitos. É muito favorável para a organização, mas deve-se trabalhar para melhorar.
- A importância das relações públicas na promoção da imagem e da identidade na polícia nacional de São Tomé e Príncipe: um estudo exploratórioPublication . Trindade, Esmael dos Ramos da; Fernandes, José Joaquim Antunes; Dias, Eurico José GomesCom a evolução da sociedade, as organizações têm sentido cada vez mais a necessidade de potenciar a sua imagem institucional com o objetivo de criar um ambiente mais saudável e propício à prestígio e ao sucesso organizacional. Com isto, é indubitável o papel dos responsáveis diretos em primeira linha e em seguida os decisores definir melhores estratégias de atuação policial adequada e compromisso com os seus colaboradores, levando ao desenvolvimento e fortalecimento na construção da identidade e promoção da imagem institucional. Numa organização como a Polícia Nacional de São Tomé e Príncipe, onde o país enfrenta inúmeras fragilidades políticas, sociais e económicas, e uma polícia politizada, constantemente a imagem institucional estará em causa. Neste sentido, cabem os decisores definam políticas concretas e claras de comunicação de maneira que chegue aos todos intervenientes da instituição ao mesmo nível, só assim estarão informados, o que permitirão uma maior eficácia e eficiência nas suas atuações e melhorar desempenho da própria organização e/ou dos fatores subjetivos, designadamente a cultura e a ideologia organizacionais, mas na essência da comunicação por si estabelecida, bem como na pertinência do relacionamento prosseguido pela organização com a sociedade. Neste sentido, para que haja sucesso e o prestígio organizacional, é necessário reconhecimento/valorização da imagem institucional, incutindo na mente de cada colaboradora que são partes integrantes, o distanciamento de ingerência políticas e por meio de muito diálogo entre as diversas categorias profissionais. Por PNSTP encontra-se inserida num meio globalizado e em permanente adaptação às circunstâncias, influências, condicionantes externas e a uma constante necessidade de feedback, é indispensável para uma polícia moderna, assim a política comunicacional constitui um dos principais instrumentos de coesão e difusão de informação ao público externo e interno com o objetivo de consolidar a identidade organizacional e estabelecer uma imagem favorável. Como resultado, verificou-se que a PNSTP não dispõe de uma estratégia comunicacional concreta capaz de nortear as atividades quotidianas na manutenção da sua identidade e imagem, limitando-se a orientações abstratas e discricionariedade interventiva do profissional da área das Relações Públicas.
- O controlo das fronteiras como política de segurança interna na província do Zaire, município do Soyo (Angola)Publication . João, Francisco Kalandula; Fernandes, José Joaquim AntunesA presente dissertação tem por objetivo analisar o controlo das fronteiras como política de segurança interna em Angola, na província do Zaire, município do Soyo. Este tema constituí um grande desafio para o mundo moderno, especialmente para o Estado angolano. Esta é uma das respostas prováveis as preocupações que o próprio Estado angolano e, particularmente, a fronteira do Soyo apresenta, isto é, o combate contra a migração ilegal. A garantia da soberania, independência e integridade do território nacional e do seu povo são alcançáveis através da defesa e segurança de um determinado Estado, pois estas finalidades apenas são realizadas através das políticas de controlo fronteiriço que deve estabelecer de forma eficaz e eficiente. Constituí uma das principais tarefas fundamentais do Estado angolano: “garantir a independência nacional, a integridade territorial e a soberania nacional”, alínea a) do art.º 21.º da Constituição da República de Angola. A segurança é indissociável do tranquilidade da população, na medida em que a criminalidade, ao gerar insegurança, constitui um ónus sobre os cidadãos; configura uma atividade desenvolvida pelo Estado para garantir a ordem, a tranquilidade pública, a proteção das pessoas e bens, prevenindo e reprimindo a criminalidade, de modo a contribuir para o exercício regular dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos. O Governo angolano, face à realidade atual e para manter o controlo das fronteiras nacionais estabeleceu um plano de modernização e desenvolvimento com a Polícia Nacional/PGF. Os conflitos armados; o débil controlo fronteiriço; a debilidade nos processos de concessão de visto de entrada e autorização de permanência de estrangeiros; a ineficácia das medidas reguladoras do exercício de atividades económicas e empresariais por estrangeiros; a falta de infraestruturas de carácter policial, administrativas, sanitárias, comerciais, escolares, de lazer e outros; a facilidade na obtenção de documentos configuram alguns fatores que propiciam o surgimento e o agravamento dos fenómenos da imigração ilegal no país. Portanto, as políticas de controlo das fronteiras nacionais, assentam na política do Estado sobre a defesa e segurança do país, da soberania baseada no respeito dos princípios do Direito Internacional e na coexistência pacífica e boa vizinhança entre os Estados. Assim, para a elaboração da presente dissertação, foi utilizado o método qualitativo recorrendo à técnica de análise de conteúdo da temática das entrevistas.
- Desenvolvimento de um andarilho instrumentado para apoio a pacientes com mobilidade reduzidaPublication . Lopes, Stéphane Pereira; Malça, Cândida Maria dos Santos Pereira; Roseiro, Luís Manuel FerreiraAs projeções feitas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam um aumento crescente do envelhecimento da população Portuguesa. Uma das principais consequências do envelhecimento da população passa pelo aumento do nível de dependência dos idosos, havendo cada vez mais a necessidade de recorrer a dispositivos de compensação que lhes permitam uma vida mais ativa. Uma das principais limitações associada ao envelhecimento está relacionada com a locomoção, sendo o andarilho um dos dispositivos mais utilizados para apoio na marcha. Existem atualmente diversos modelos mecânicos de andarilho para utilização pela população idosa. No entanto, existe ainda pouca oferta ao nível de andarilhos instrumentados, que permitam uma monitorização e apoio na sua utilização. Este trabalho de projeto pretendeu desenvolver um conjunto de dispositivos de instrumentação que possam ser aplicados num andarilho, permitindo monitorizar a marcha e garantir uma aprendizagem mais eficaz associada com a sua utilização. Este trabalho descreve os dispositivos desenvolvidos para aplicação num andarilho e os testes funcionais que foram implementados. Este será um andarilho instrumentado, ou seja, equipado com a conjugação de diferentes sistemas que o fabricante não tem disponível.