Browsing by Issue Date, starting with "2018-12-14"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- Implementação de sistema de segurança alimentar num refeitório e avaliação da propriedade gelificante de diferentes tipos de fécula de batataPublication . Fonseca , Catarina Alexandra Lopes da; Pereira, Carlos José DiasEste trabalho focou-se em duas atividades distintas: 1) a implementação do sistema HACCP no refeitório da empresa e; 2) a avaliação do desempenho de diferentes féculas de batata em formulações de fiambre sandwich barra. A metodologia HACCP, Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos, consiste num sistema de gestão de segurança alimentar. Este sistema permite identificar perigos (químicos, físicos e biológicos), medidas preventivas e corretivas, de modo a garantir a obtenção de alimentos seguros e a salvaguardar a saúde pública. Uma das atividades deste trabalho centrou-se na aplicação da metodologia HACCP num dos setores da empresa. A fécula de batata é o principal responsável pelas propriedades tecnológicas que caracterizam grande parte dos produtos processados, uma vez que contribui para diversos atributos da textura, possuindo aplicações industriais como espessante, agente gelificante, atribui volume e adesividade e por fim ajuda na retenção de água. Por este motivo, a fécula de batata é utilizada na produção de fiambre sandwich barra. A avaliação das féculas de batata foi efetuada com níveis de incorporação de 10 e 15% (m/m). O fiambre sandwich barra foi alvo de estudo ao longo dos 150º dias de validade quanto à textura (dureza, adesividade, ponto de rutura e elasticidade) e sinérese. Palavras-chave: Sistema de Gestão de Segurança Alimentar, HACCP, Propriedades reológicas, Fécula de batata, Fiambre Sandwich barra.
- Valorização de subprodutos da indústria do arroz no desenvolvimento de bebidas de origem vegetal como alternativas ao leite convencionalPublication . Silva, Diana Raquel Maia da; Henriques, Marta Helena FernandesO arroz (Oryza sativa L.) é o segundo cereal mais produzido e consumido mundialmente. Este estudo teve como objetivo a valorização dos subprodutos da indústria arrozeira (trinca e sêmola) através da produção de uma bebida de origem vegetal à base de arroz, através de hidrólise enzimática. As matérias primas foram analisadas nutricionalmente verificando-se que o principal constituinte da trinca é o amido e o da sêmola é a proteína. Testaram-se duas enzimas comerciais, Termamyl 120L e AMG 300L, em diferentes concentrações e combinações. O acompanhamento da hidrólise enzimática foi efetuado pela avaliação da concentração de açúcares redutores ao longo do tempo de forma identificar as condições ótimas para o processo. Verificou-se que a utilização da farinha de sêmea para a produção de bebidas à base de arroz não é apropriada, mas que a farinha de trinca conduz a resultados muito promissores. Assim as melhores condições processuais foram aplicadas a um ensaio à escala piloto com farinha de trinca e enzima Termamyl 120L com concentração de 4,0 L/g. As análises nutricionais e qualitativas indicam que bebidas produzidas quando comparadas com as bebidas comerciais apresentam valores de °Brix, turvação, proteína, concentração de açúcares redutores, sólidos totais e pH mais baixos. Relativamente à cor, as bebidas produzidas são mais escuras do que as comerciais e apresentam um maior contributo para o tom verde enquanto que as comerciais são apresentam um maior contributo para o tom amarelo. Palavras-chave: Oryza sativa L., trinca de arroz, sêmola, hidrólise enzimática, bebida vegetal
- Comportamento fenológico e produtivo de cinco variedades de oliveira portuguesas na região de ElvasPublication . Vivas, Paulo Jorge Magno; Rodrigues, Francisco MondragãoO presente trabalho teve como objetivo fazer o acompanhamento, entre setembro de 2017 e julho de 2018, da fenologia de 5 variedades de oliveiras tradicionais portuguesas (‘Azeiteira’, ‘Blanqueta’, ‘Carrasquenha de Elvas’, ‘Cobrançosa’, ‘Galega vulgar’) em 7 olivais distribuídos por 3 localizações nos concelhos de Elvas, Campo Maior e Monforte. O início do abrolhamento nos olivais em estudo, assinalado pelo estado BBCH 51, estendeu-se por mais de 30 dias; de 22 de fevereiro de 2018 (‘Galega vulgar’ e ‘Azeiteira’ em Monforte) a 01 de abril (‘Blanqueta’ em Campo Maior). A entrada em floração (estado BBCH 60) decorreu num intervalo de apenas 10 dias, entre 14 de maio (‘Cobrançosa’ em Elvas) e 24 de maio (‘Cobrançosa’ em Monforte), com as restantes variedades a iniciar a floração a 19 ou a 21 de maio. A duração do período de floração variou, consoante a variedade e local, entre 07 e 17 dias. Comparativamente com o ano de 2017, todas as parcelas entraram em floração bastante mais tarde (mais 2 a 4 semanas, consoante a variedade e local) e o período de floração foi mais curto (entre 13 e 21 dias, em 2018). A maioria das variedades também necessitaram de mais tempo para alcançar o estado BBCH 75 (endurecimento do endocarpo) em 2018. Como seria de esperar, a intensidade floral foi maior nas variedades/olivais com menor produção de azeitona no ano anterior, variando entre 1,9 e 5,8. A taxa de vingamento foi elevada em todas as variedades (> 4% e até 8%), à exceção da variedade ‘Carrasquenha’ em Campo Maior, com apenas 1,3%. A disponibilidade de água no solo e as temperaturas moderadas poderão ter contribuído para estes resultados muito superiores aos registados em 2017. Os resultados obtidos demonstraram claramente existir variabilidade inter-anual nas variedades em estudo, o que é muito importante para fazer face às alterações climáticas. No entanto, para confirmar o seu comportamento diferenciado é necessário repetir por mais campanhas esta avaliação fenológica.
- Avaliação do rendimento e qualidade em trigo mole em função das interações água-azotoPublication . Mattos e Silva, Rita Maria Lopes Bexiga de; Farinha, Noémia do Céu Machado; Pinheiro, Nuno Manuel BarrosoA planta do trigo possui uma relativa tolerância à deficiência hídrica quando comparada a outras culturas, mas a produção do trigo aumenta consideravelmente quando recebe rega complementar à precipitação, especialmente em zonas de clima mediterrânico. Por outro lado, a aplicação fracionada da fertilização azotada ao longo do ciclo vegetativo da cultura tem sido a abordagem usual para redução de perdas de N por lixiviação e aumento da eficiência do uso do azoto. Este trabalho foi desenvolvido na Estação Nacional de Melhoramento de Plantas, em Elvas durante o ano agrícola 2017/2018 e teve como objetivo estudar os efeitos da fertilização azotada e da rega na produção e na qualidade da variedade de trigo melhorador ‘’Antequera’’. Foram testados 8 níveis de fertilização (utilizando adubos clássicos e de libertação controlada e com diferentes fracionamentos ao longo do ciclo), em duas situações hídricas (sequeiro e com rega após o espigamento). Em cada parcela foram observadas e analisadas caraterísticas fenológicas, morfológicas e de produção e seus componentes, bem como parâmetros relacionados com a qualidade tecnológica do grão (proteína, força e tenacidade da massa e humidade). As diferentes modalidades de fertilização não apresentaram diferenças estatisticamente significativas quanto à generalidade dos parâmetros estudados. Apenas a proteína e a força da massa, parâmetros de grande importância na qualidade industrial do trigo, foram beneficiadas com as aplicações tardias de azoto (na fase de emborrachamento). Não se verificou efeito significativo da interação fertilização x rega para as variáveis em que foi efetuada a análise de variância. A rega conduziu a, significativamente, maior produção de grão (2247 kg/ha em sequeiro e 4873kg/ha com rega), aumento do número de grãos por m2, aumento do peso do grão, aumento da massa do hectolitro e aumento da força da massa.