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- Estratégias de Crescimento e Inovação - Indústria do Calçado em PortugalPublication . Fernandes, Isabel Maria Moreira; Fonseca, José Manuel da; Portugal, MiguelAquando da entrada de Portugal na CEE – Comunidade Económica Europeia, poucos acreditavam que uma indústria obsoleta, situada em zonas semi-rurais e gerida por empresários com a quarta classe fosse capaz de sobreviver às provas da modernização. Se há quize ou vinte anos alguém tivesse a ousadia de anunciar que o calçado português é a "indústria mais sexy da Europa", contaria com o desprezo que se concede aos arrogantes ou talvez o riso com que se responde aos mitómanos. Porém, este é o slogan com que a associação dos industriais do calçado se apresenta nas revistas de moda de Paris ou Londres ou nas grandes feiras internacionais sem que alguém manifeste desprezo ou desdém. No decurso de uma geração, os "sapateiros" portugueses, como se gostam de designar, sacudiram os velhos anátemas de industriais de vão de escada e ocupam hoje o segundo lugar do ranking do prestígio mundial, logo a seguir aos italianos. Inovaram nas técnicas e nos materiais, lideram empresas que estão na vanguarda da tecnologia, criaram marcas e tendências capazes de atrair clientes de Moscovo a Nova Iorque e construíram um máquina de exportar que rendeu ao país 1800 milhões de euros em 2014 (Apiccaps, 2015a). Enquanto uma parte da indústria e a maioria do país adormeceu à sombra do crédito fácil e do mercado interno protegido, os sapateiros aprenderam rápido o que quer dizer a concorrência internacional, a necessidade de "inovação", e o que vale a "competitividade". Foram corajosos e até mesmo aventureiros, acreditaram que seguindo uma estratégia com base na inovação e na qualidade conseguiriam vencer e colocarem-se no topo da indústria do calçado mundial. Hoje, o calçado português passa pelos pés de Barack e Michelle Obama, de Shakira, de Paris Hilton, Penélope Cruz, Cameron Diaz ou Letizia Ortiz. Em 1994 o sector exportou cerca 90 milhões de pares, em 2004 aproximadamente 76 milhões e em 2014 esse montante manteve-se, mas ao contrário do que se possa pensar esse recuo no volume significou um enorme salto na faturação. Portugal ocupava em 2013 o décimo primeiro lugar no top dos 15 maiores exportadores mundiais e os empresários nacionais conseguem colocar lá fora as suas criações a um preço médio que se coloca em 2º lugar mais alto do mundo logo depois da Itália, ver tabela 3 (Anexo III). Se há uma história feliz na economia portuguesa do último meio século, ela encontra-se no setor do calçado.
- Projeto de implementação de plataforma de arrendamento de imóveisPublication . Lourenço, Ricardo Jorge Sequeira; Portugal, Miguel
- Trail Running: modelo e potencial territorial enquanto produto turísticoPublication . Santiago, Carlos Miguel Prinas; Silva, Francisco António dos Santos da; Almeida, Maria do Céu de Sousa Teixeira deA procura crescente por formas de turismo alternativo e responsável, com especial enfoque no segmento do turismo na natureza, torna fulcral a aposta em atividades sustentáveis realizadas em meio natural, por forma a valorizar os recursos dos territórios em que possam ser desenvolvidas, bem como tirar partido de outros efeitos multiplicadores que podem ser gerados. Seguindo esta tendência, em Portugal, o crescimento e sucesso do turismo na natureza tem sido acompanhado pela expansão do subsetor da animação turística e das atividades de desporto na natureza e de aventura. Este estudo aborda uma das mais recentes modalidades integradas no turismo na natureza, o trail running, cujo crescimento a nível nacional e internacional tem sido notório. Pretende-se com esta dissertação investigar o potencial do trail running enquanto produto turístico, no que respeita aos territórios onde possa ser implementado e em termos de modelo de negócios. Ao longo deste estudo é realizada a caracterização e análise da modalidade, do seu potencial turístico e da procura e oferta, passando ainda pelos impactos que possa gerar nos territórios de ação. Para tal recorreu-se a diversas fontes de informação, dos quais se destaca a aplicação de questionários aos praticantes de trail running. Com a análise de toda a informação levantada foi possível apresentar contributos para a definição do perfil, motivações e preferências dos praticantes desta modalidade, que são fatores importantes para o planeamento das provas e o recurso a este subproduto para valorização dos destinos.