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- A Dimensão Ética na Gestão Financeira: a sua importância para a definição do perfil de competências específicas do oficial de Administração MilitarPublication . Gonçalves, CarlaNuma actualidade em quea competitividade exige às empresas maior eficácia e eficiência,e em quea crise parece abranger todos os sectores,notícias de empresas a fecharetemas como a ética e a conduta dos trabalhadores dessas empresas são assuntos constantes. Cada vez mais seexigemplanos de prevenção da corrupção, conduta profissional,ética e responsabilidade por parte de quem gere, essencialmente, os dinheiros públicos, ou seja, os recursos financeiros do Estado. Sendo o Exército uma parte integrantedo Estado, no qual uma parcela do Orçamento de Estado lhe é destinada, é de todo importante que este utilize os recursos financeiros de forma eficiente e eficaz. Tendo os responsáveis pela gestão desses recursos uma formação nesta instituição, o Exército,dotada de valores, princípios e regras, terá ou não sentido falar em ética, conduta profissional e planos de prevenção da corrupção? Com esta investigação pretende-se averiguar a dimensão ética na gestão financeira, ou seja, qual a sua importância para a definição do perfil de competências do oficial de Administração Militar. Este trabalho assenta em pesquisas bibliográficas, desde livros, revistas, artigos e legislação, e na análise deentrevistas e inquéritos aplicados aos oficiais de Administração Militar. Os resultados aqui apresentados baseiam-se na opinião dos oficiaisinquiridos. Para o desempenho das funções na gestão dos recursos financeiros do Exército, o oficial deve ser portador de valores como integridade, responsabilidade, honestidade, além de se fazer acompanhar de elevados níveis de competência, de forma a responder às exigências das diversas funções. Assim, para fazer face aos desafios actuais e futuros da instituição,a formação contínuae a constante actualização devem ser prioridade dos oficiais de Administração Militar.
- As missões da Polícia do ExércitoPublication . Almeida, AugustoPara um desempenho de sucesso dos militares da PE é necessário que estes reúnam requisitos fundamentais, como seja uma formação inicial sólida, orientada e suficiente para o cumprimento das suas missões, assim como uma doutrina orientadora de base ajustada aos meios e capacidade do Exercito Português. Assim, pretende-se com este trabalho saber se os Oficiais de Cavalaria, segundo a sua formação inicial nos estabelecimentos de ensino e a sua doutrina de base, estarão aptos a desempenhar as suas funções como Oficiais PE. Foi utilizada uma metodologia que incluiu uma pesquisa bibliográfica e documental sobre o tema, nomeadamente, manuais técnicos, artigos de jornais, revistas militares e endereços de Internet da doutrina internacional ligada à Polícia do Exército, recorrendo-se igualmente a entrevistas e contactos exploratórios a entidades com experiência pelas funções que desempenham. No final deste trabalho chegou-se a algumas importantes conclusões, como sejam: a doutrina que rege a PE mostra-se adequada ao bom cumprimento das missões por parte dos seus oficiais; a formação inicial dos Aspirantes a Oficiais de Cavalaria mostra-se suficiente para garantir o total e pleno cumprimento das missões PE, sendo esta formação complementada no RL2 pelos oficiais que para esta unidade forem destacados; e por fim que a formação inicial e a doutrina de base, apesar de algumas restrições, abrangem e contemplam, respectivamente, todas as missões efectuadas pela PE.
- Caçadores Portugueses na Guerra PeninsularPublication . Teixeira, HumbertoO séc. XVIII e o início do séc. XIX, só por si constituem um dos períodos da história mundial mais ricos em termos de acontecimentos. Desde a Guerra da Independência Americana (1776 – 1783), à Revolução Francesa (1789 – 1799), culminando na Guerra Peninsular (1807 – 1814), todo um clima de novos valores e novas vontades emergem, sob a forma de uma luta armada, onde ao contrário do antecedente, a Guerra deixa de ser feita em prol dos desígnios de um Rei, para passar a ser alvo de uma luta pela sobrevivência de um ideal chamado liberdade. É neste contexto de agitação social e política, que os Exércitos europeus de índole Prussiana assistem ao seu desmoronamento. Contrariamente a essa realidade, assiste-se à emancipação da Infantaria Ligeira, que viria somente a ser possível pela participação francesa e inglesa nos campos de batalha americanos, uma vez que possibilitaram a implementação nos respectivos países do conceito de soldado pensante, que em França ganharia a sua expressão máxima através da Revolução Francesa e da sua “Levée en Masse” e em Inglaterra por intermédio de Sir Jonh Moore, que o transpunha para as fileiras britânicas pela da via reformista. Subjacente a todo esse processo, encontramos a evolução, generalização e padronização das armas de projecção de fogo de alma estriada, que possibilitou que determinadas unidades, como os “Rangers”, os “Rifles” e as Companhias de Atiradores dos Batalhões de Caçadores, fossem empregues além da escaramuça, enquanto atiradores especiais. A participação portuguesa, ao lado das forças da primeira coligação, na Guerra contra a recém formada República Francesa e a posterior aliança Franco-Espanhola, que resultou da assinatura da Paz de Basileia, originou todo um período de reformas militares em Portugal, que haveriam de proporcionar a criação da Legião de Tropas Ligeiras (LTL). A política de neutralidade seguida por D. João e a sua recusa sistemática em aceder ao Bloqueio Continental, levou Napoleão a decidir invadir Portugal, dando desta forma, em Novembro de 1807, início à Guerra Peninsular. É durante esse período dramático da história portuguesa, que surge a Leal Legião Lusitana (LLL) e os Batalhões Caçadores, objecto de estudo deste trabalho. É desta forma, através de uma série de factores de ordem política, social, militar e até mesmo pessoal, que a força mais brilhante de todo o Exército AngloLuso haveria de ser criada. Força esta, recordada nos anais da história como “Os Galos de Combate de Wellington” e que haveriam de dar início a um dos períodos áureos da Infantaria Ligeira portuguesa.