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- Computational processing of Portuguese: working memoPublication . Santos, Diana
- Comparação de corpora em português: algumas experiênciasPublication . Santos, Diana
- O Sistema Defensivo Medieval de Barcelos – A afirmação do Poder Condal no Século XVPublication . Flores, Joaquim Moura
- Tumores "quísticos" do apêndice - Diagnóstico diferencial de massas "quísticas" localizadas na fossa ilíaca direita, no sexo femininoPublication . Vasconcelos, Ana Paula; Couceiro, Cristiana; Duarte, Isabel Neves; Cunha, Teresa Margarida
- A Contribuição do Exército Português para a OTANPublication . Ramalho, José Luís PintoNo artigo é feita a descrição da contribuição nacional do Exército para a Aliança Atlântica, desde a sua fundação até à actualidade. Essa contribuição é analisada durante três períodos distintos: o período inicial, até 1961; de 1961 a 1976; e de 1976 até à actualidade. É igualmente abordada a problemática do reequipamento, com a indicação dos sistemas de armas mais importantes à disposição do Exército, a par da indicação da sua participação nos diversos exercícios realizados no âmbito da Aliança. Por último, são apresentados quadros de efectivos relativos à participação de unidades do Exército em operações levadas a cabo pela NATO, concretamente a IFOR e a SFOR. Nas considerações finais o autor chama a atenção para os desafios do futuro, quanto à necessidade de ser tido em conta, relativamente às exigências de uma participação nacional na NATO, o facto de a Aliança Atlântica ter concluído um processo político-militar de renovaçao e adaptação estratégica à nova conjuntura internacional.
- O Serviço Militar e a CidadaniaPublication . Narciso, RaimundoA decisão de Portugal de abandonar o SMO não surge isolada, antes resulta de causas comuns a outros países europeus da NATO, em função das quais se criou uma situação política e estratégica nova no nosso continente e no mundo. Em Portugal, o processo de afirmação do serviço militar obrigatório seguiu um percurso idêntico ao registado em França, país ao qual se atribui tradicionalmente o pioneirismo na elaboração do conceito. Podemos então considerar três períodos: no primeiro, da fundação até à restauração, a força armada é muito diversificada quanto à origem e à natureza e predominantemente não permanente; no segundo, que vai de 1640 a 1911 com a República, o exército é permanente e o recrutamento coercivo; e no terceiro, que vem desde 1911, o serviço militar é obrigatório e universal. O SMO, portanto, não existe desde as origens da nacionalidade. Todavia, na sua curta existência, teve um papel importante na criação da consciência cívica do dever de defesa da pátria e na consolidação do sentimento nacional. Não se deve, porém, atribuir-lhe o papel – que não teve nem podia ter – de factor principal na formação cívica ou na formação da consciência nacional dos portugueses. Se isso fosse verdade, que seria da consciência cívica e do apego patriótico das mulheres ou de quase metade dos homens que não prestaram serviço militar?
- A Paz Regional Como um Bem Público Internacional: a Acção Colectiva na África AustralPublication . Brauer, JurgenEsta comunicação aborda temas já desenvolvidos anteriormente em Brauer e Roux (1998). Esse trabalho (a) desenvolvia uma taxonomia dos bens privados e públicos, nacionais e internacionais, recursos comuns e bens de clubes, (b) questionava a forma como, isto é, através de que tecnologia os bens públicos internacionais, tal como a paz, são produzidos, e (c) analisava os princípios de concepção das instituições que são responsáveis por essa produção. A comunicação agora apresentada analisa o papel relativamente negligenciado das instituições e dos seus desígnios nos processos de construção da paz. Por conseguinte, são apresentadas algumas propostas institucionais específicas no que respeita à manutenção da paz na África Austral.
- A Marinha nos 50 Anos da NATOPublication . Sacchetti, António Emílio FerrazAntónio Emílio FerrazAinda durante a Segunda Guerra Mundial, em 1943, a Marinha portuguesa modernizou os contratorpedeiros e outros navios, dotando-os de alguns sensores e armas que estavam então em uso pelos aliados britânicos. Logo a seguir à guerra, e mesmo antes da criação da NATO, foram recebidas da Inglaterra e, pela primeira vez, dos EUA, algumas unidades navais, sobras de guerra. Acentuava-se a divisão da Armada Nacional em duas forças, uma mais dotada para a guerra em ambiente naval moderno, na Europa, a outra mais vocacionada para o Ultramar, onde era improvável a luta no mar e a defesa da soberania ou a projecção de poder sobre terra era uma constante. O apoio da NATO à aquisição de navios que não poderiam ser utilizados para missões não NATO foi sempre equilibrado com a construção de unidades pagas pelo orçamento nacional. Este facto e o abate dos navios dos anos 30 contribuiu, por um lado, para a formação de uma Armada mais coerente e moderna; por outro lado, permitiu que, ao longo destes 50 anos, a Marinha nunca deixasse de estar presente na Europa e nos três oceanos, onde e quando o interesse nacional o exigiu.
- As Mulheres e o Militar entre Antigas Dificuldades e Novas PotencialidadesPublication . Battistelli, FabrizioHistoricamente, a relação das mulheres com a Instituição Militar tem sido muito complexa. A guerra tem sido uma actividade masculina e a profissão de soldado um monopólio dos homens. Isto não significa que as mulheres estivessem completamente excluídas delas: durante muito tempo, as mulheres assumiram indistintamente o papel de vítimas da guerra ou de troféu para os vencedores. Desde os mitos ligados ao cerco de Tróia até às duas guerras mundiais e às "violações étnicas" na ex-Iugoslávia, a violência contra as mulheres constituiu sempre um instrumento destinado não somente a alcançar a vitória militar, mas também a punir e a humilhar o inimigo. O que acontece agora, quando as mulheres foram admitidas como profissionais nas Forças Armadas de um grande número de países? O caso de Itália - o único país da NATO, em conjunto com a Alemanha, que ainda não concretizou a integração das mulheres nas Forças Armadas - foi testado, tendo em vista analisar as atitudes dos membros duma sociedade exclusivamente masculina, como é a Instituição Militar italiana, nas vésperas do ingresso, já decidido, das mulheres. A análise qualitativa e quantitativa efectuada aos militares italianos, permitiu construir uma classificação com seis tipos que abrange oficiais, sargentos e soldados, sendo estes conscritos e profissionais: o misógino, o cavalheiro, o antimilitarista, o machista, o carente e o integracionista. De acordo com as variáveis envolvidas, a aceitação das mulheres pelos militares mostra-se positivamente influenciada pela idade, pela patente e pelo estatuto profissional, isto é, os mais velhos, os oficiais e os quadros profissionais declaram-se em geral mais favoráveis do que os jovens, os soldados e os conscritos, à hipótese de virem a ter colegas mulheres.
- Uma Indústria de Defesa Competitiva e Viável para a Defesa da EuropaPublication . Silva, António Eduardo Mateus daA análise económica das despesas militares é difícil e controversa. O indicador despesas com a defesa/produto interno bruto é discutível mas permite tirar algumas conclusõeso relacionamento entre a defesa e a economia pode conter duas abordagens diferentes: a economia da defesa e a defesa da economia. Neste quadro assume particular relevância a Indústria de Defesa que se justifica por razões estratégicas mas deve também satisfazer critérios de racionalidade económica. No novo cenário económico e estratégico assistimos a uma profunda reestruturação da Indústria de Defesa Mundial compartimentada em áreas geográficas. A Europa tem de acompanhar a reestruturação que os EUA fizeram. Portugal e a sua Indústria de Defesa tem de se enquadrar neste cenário envolvente, defender os seus interesses ao nível Europeu, restruhuar-se, investir em I&D, aproveitar as contrapartidas da LPM e estabelecer alianças estratégicas.