SESARAM - C - Unidade de Investigação Dr.ª Maria Isabel Mendonça
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing SESARAM - C - Unidade de Investigação Dr.ª Maria Isabel Mendonça by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 27
Results Per Page
Sort Options
- Methylenetetrahydrofolate reductase gene, homocysteine and coronary artery disease: The A1298C polymorphism does matter. Inferences from a case study (Madeira, Portugal)Publication . Freitas, Ana I.; Mendonça, Isabel; Guerra, Graça; Brión, Maria; Reis, Roberto P.; Carracedo, Angel; Brehm, AntónioElevated levels of plasma homocysteine, an independent risk factor and a strong predictor of mortality in patients with coronary artery disease (CAD), can result from nutritional deficiencies or genetic errors, including methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) C677T and A1298C polymorphisms. The contribution of these polymorphisms in the development of CAD remains controversial. We analysed the impact of MTHFR C677T and A1298C on fasting homocysteine and CAD in 298 CAD patients proved by angiography and 510 control subjects from the Island of Madeira (Portugal). After adjustment for other risk factors, plasma homocysteine remained independently correlated with CAD. Serum homocysteine was significantly higher in individuals with 677TT and 1298AA genotypes. There was no difference in the distribution of MTHFR677 genotypes between cases and controls but a significant increase in 1298AA prevalence was found in CAD patients. In spite of the clear effect of C677T mutation on elevated homocysteine levels we only found an association between 1298AA genotype and CAD in this population. The simultaneous presence of 677CT and 1298AA genotypes provides a significant risk of developing the disease, while the 1298AC genotype, combined with 677CC, shows a significant trend towards a decrease in CAD occurrence. The data shows an independent association between elevated levels of homocysteine and CAD. Both MTHFR polymorphisms are associated with increased fasting homocysteine (677TT and 1298AA genotypes), but only the 1298AA variant shows an increased prevalence in CAD group. Odds ratio seem to indicate that individuals with the MTHFR 1298AA genotype and the 677CT/1298AA compound genotype had a 1.6-fold increased risk for developing CAD suggesting a possible association of MTHFR polymorphisms with the risk of CAD in Madeira population.
- RAS gene polymorphisms, classical risk factors and the advent of coronary artery disease in the Portuguese populationPublication . Freitas, Ana I; Mendonça, Isabel; Brión, Maria; Sequeira, Miguel M; Reis, Roberto P; Carracedo, Angel; Brehm, AntónioSeveral polymorphisms within the renin-angiotensin system cluster of genes have been associated with the advent of coronary artery disease (CAD) or related pathologies. We investigated the distribution of 5 of these polymorphisms in order to find any association with CAD development and distinguish if any of the biochemical and behavioural factors interact with genetic polymorphisms in the advent of the disease.
- Polimorfismos do Gene da Paraoxonase Humana e Risco de Doença CoronáriaPublication . Mendonça, MI; Reis, RP; Freitas, AI; Sousa, AC; Pereira, A; Faria, P; Gomes, S; Silva, B; Santos, N; Serrão, M; Ornelas, I; Freitas, S; Araújo, JJ; Brehm, A; Cardoso, AAIntrodução: As doenças complexas como a doença das artérias coronárias (DAC), a hipertensão e a diabetes, são usualmente causadas pela susceptibilidade individual a múltiplos genes, factores ambientais e pela interacção entre eles. As enzimas da paraoxonase humana (PON), particularmente a PON1, têm sido implicadas na patogenia da aterosclerose e da DAC. Dois polimorfismos comuns na região codificante do gene, com substituição Glutamina (Q) /Arginina (R) na posição 192 e Leucina /Metionina na posição 55 influenciam a actividade da PON1. Vários estudos têm investigado a associação entre os polimorfismos da PON1 e a DAC, com resultados contraditórios. Objectivo: 1- Avaliar a associação dos polimorfismos da PON1 com o risco de DAC. 2-Estudar a interacção destes polimorfismos com outros situados em genes candidatos diferentes, na susceptibilidade para o aparecimento da DAC. Material e Métodos: Estudámos em 298 doentes coronários e 298 controlos saudáveis, através de um estudo caso/controlo, o risco de DAC associado aos polimorfismos da PON1, 192Q/R e 55L/M. Numa segunda fase avaliámos o risco das interacções polimórficas PON1 192 RR + MTHFR 1298 AA; PON1 192 R/R + ECA DD; PON1 192 R/R + ECA 8 GG. Finalmente construímos um modelo de regressão logística (no qual entraram todas as variáveis genéticas, ambientais e bioquímicas, que tinham mostrado significância estatística na análise univariada), para determinar quais as que se relacionavam de forma significativa e independente com DAC. Resultados: Verificámos que o genótipo PON1 55 MM tinha uma distribuição superior na população doente mas não atingia significância estatística como factor de risco para DAC. O PON1 199 RR apresentou um risco relativo 80% superior relativamente à população que o não possuía (p=0,04). A interacção da PON1 192 RR e da MTHFR 1298 AA, polimorfismos sedeados em genes diferentes, apresentou um risco relativo de DAC de 2,76 (OR=2,76;IC=1,20- 6,47; P=0,009), bastante superior ao risco de cada polimorfismo isolado, assim como a associação da PON1 RR + ECA DD (com polimorfismos também sedeados em genes diferentes), que apresentou um risco 337% superior relativamente aos que não possuíam esta associação (OR=4,37;IC=1,47- 13,87; P=0,002). Da mesma forma a associação entre a PON1 RR e ECA 8 GG, revelou um risco ainda mais elevado (OR=6;23; IC=1,67- 27,37; P<0,001). Após modelo de Regressão Logística as variáveis que ficaram na equação representando factores de risco significativos e independentes para DAC, foram os hábitos tabágicos, doença familiar, diabetes, fibrinogénio, Lp (a) e a associação PON1 192 RR + ECA 8 GG. Esta última associação apresentou, na regressão logística, um OR=14,113; p=0,018 Conclusões: O genótipo PON1 192 RR apresentou, se avaliado isoladamente, um risco relativo de DAC 80% superior relativamente à população que não possuía este genótipo. A associação deste polimorfismo com outros polimorfismos sedeados em genes diferentes, codificando para diferentes enzimas e pertencendo a sistemas fisiopatológicos distintos (MTHFR1298 AA, ECA DD e ECA 8 GG), aumentou sempre o risco de eclosão da DAC. Após correcção para os outros factores de risco clássicos e bioquímicos, a associação PON1 192 RR + ECA 8 GG, continuou a ser um factor de risco significativo e independente para CAD.
- Velocidade da Onda de Pulso e Estratificação do Risco CardiovascularPublication . Mendonca, MI; Palma dos Reis, R; Sousa, AC; Gomes, S; Faria, P; Pereira, A; Silva, B; Serrão, M; Santos, N; Sousa, FS; Silva, JA; Sousa, J; Ornelas, I; Freitas, S; Cardoso, Almada; Araújo, JJIntrodução: A compliance arterial ou distensibilidade é uma determinante fundamental nas doenças cardiovasculares, apresentando grande interesse a sua medição não invasiva. A velocidade da onda de pulso (VOP) é usada, actualmente, como um índice de distensibilidade arterial. Objectivos: Avaliar se a VOP constitui um factor de risco, independente, para doença das artérias coronárias (DAC). Investigar se a determinação da mesma pode constituir uma ferramenta útil, na estratificação do risco cardiovascular, tanto nos indivíduos assintomáticos, como nos doentes com DAC População e Métodos: 811 indivíduos, 301 consecutivos com DAC, confirmada por coronário-angiografia, média de idade 53,7±10,0 anos e 510 assintomáticos, seleccionados das listas eleitorais, média de idade 46,1±10,0 anos. Os indivíduos assíntomáticos formavam o grupo A e eram subdivididos em A1 (grupo sem HTA, dislipidémia e ou diabetes) e A2 (grupo com HTA, dislipidémia, e ou diabetes). Os doentes coronários constituiam o grupo B, também sub dividido em B1 sem HTA, dislipidémia e ou diabetes e B2 com HTA, dislipidemia e ou diabetes. Os dados foram expressos em média ± desvio padrão (DP). O teste t de Student foi usado para comparar as variáveis contínuas e o c2 para comparar as variáveis categóricas. A força da correlação independente entre as variáveis contínuas foi avaliada segundo Pearson. Finalmente, foi efectuado um modelo de regressão logística (step by step) para avaliar quais as variáveis que se relacionavam de forma significativa e independente com a DAC. A análise estatística foi efectuada através do software SPSS for Windows, sendo o valor de p <0,05 considerado significativo. Resultados: Comparando os dois grupos, A1 e A2, no primeiro, a média da VOP foi significantemente mais baixa em relação ao A2. Comparando o grupo B1 e B2, também no grupo B1 a média da VOP é mais baixa. No grupo A1 a VOP correlacionou-se, segundo Pearson, com a idade, pressão arterial sistólica (PAS), diastólica e média, IMC, glicémia, colesterol total, LDL, relação CT/HDL, ApoB, triglicerídeos, ingestão de álcool, relação cintura/anca (C/A), e proteína C reactiva(as). A correlação foi inversa com o colesterol HDL. No grupo A2 a correlação da VOP foi positiva com a idade, PAS, PAM, PAD, glicémia, CT/ HDL e pressão do pulso (PP). No grupo B1 a correlação foi positiva e significante com a idade, PAS, PAM, PAD e PP. Foi inversa com a fracção de ejecção do VE. No grupo B2, foi positiva e significante com a idade, PAS, PAM, relação C/A, PP e homocisteína. Conclusão: A VOP foi sempre, quer nos indivíduos assintomáticos quer nos doentes coronários, mais elevada nos grupos com maior número de factores de risco. Esta constatação sugere influência cumulativa dos factores de risco, no processo de rigidez arterial. Correlacionou-se de forma positiva e significativa, com alguns dos factores de risco clássicos e alguns dos novos marcadores bioquímicos de risco. Após análise de regressão logística, manteve-se na equação de forma significativa, mostrando ser um factor de risco independente para DAC. Assim, a avaliação da distensibilidade arterial, através da medição da VOP, poderá representar um método simples, rápido e não invasivo, capaz de estratificar o risco de DAC, tanto nos indivíduos assintomáticos com nos doentes coronários.
- A Interacção Gene-Gene Afecta o Risco de Doença CoronáriaPublication . Mendonça, MI; dos Reis, RP; Freitas, AI; Sousa, AC; Pereira, A; Faria, P; Gomes, S; Silva, B; Santos, N; Serrão, M; Ornelas, I; Freitas, S; Freitas, C; Araújo, JJ; Brehm, A; Cardoso, AAIntrodução: Existem vários estudos que comparam doentes coronários e controlos, no sentido de determinar quais os polimorfismos que apresentam risco acrescido de doença das artérias coronárias (DC). Os seus resultados têm sido muitas vezes contraditórios, mas apresentam uma limitação suplementar: avaliam os polimorfismos um a um, quando na natureza os polimorfismos não existem isolados. Põe-se a questão se serão mais importantes associações de polimorfismos mutados no mesmo gene ou em genes diferentes. Objectivo: Com o presente trabalho pretendemos avaliar o risco da associação de polimorfismos em termos de aparecimento de DC no mesmo gene ou em genes diferentes. Metodologia: Estudámos em 298 doentes coronários e 298 controlos sãos o risco associado aos polimorfismos (genótipos considerados de risco), DD da Enzima de Converaão da Angiotensina (ECA) I/D; GG da ECA 8, MM do Angiotensinogénio (AGT) 174; TT do AGT 235; TT da Metiltetrahidrofolato Reductase (MTHFR) 677; AA da MTHFR 1298;RR da Paraoxonase1 (PON1) 192 e MM da PON1 55. Posteriormente avaliámos o risco ligado às associações no mesmo gene (DD da ECA + GG da ECA 8; MM do AGT174 + TT do AGT 235; TT da MTHFR 677 + AA da MTHFR 1298). Finalmente, nos polimorfismos que isoladamente apresentavam significância, avaliámos o risco das associações de polimorfismos a níveis funcionais diferentes (ECA + AGT; ECA + MTHFR; ECA + PON1. Finalmente através de um modelo de regressão logística fomos determinar quais as variáveis que se relacionavam de forma significativa e independente com a DC. Resultados: Os polimorfismos isolados como: ECA DD [P<0.0001], ECA 8 GG [P=0,023], e MTHFR 1298 AA [P=0,049]), apresentaram uma frequência mais elevada nos casos, associando-se de forma significativa ao grupo com DC. A associação de polimorfismos no mesmo gene não teve efeito sinergístico ou aditivo e não aumentou o risco de DC. A associação polimórfica em genes diferentes aumentou o risco de DC quando comparada com o risco do polimorfismo isolado. No caso da associação da ECA DD ou ECA 8 GG com a PON1 192 RR, o risco quadruplicou (OR passou de 1,8 para 4,2). Após regressão logística o hábito tabágico, a história familiar, o fibrinogénio, diabetes, a associação ECA DD ou ECA 8 GG com a MTHFR 1298 AA e a interacção ECA DD ou ECA 8 GG com a PON1 192 RR permaneceram na equação, mostrando ser factores de risco independente para DC. Conclusões: A associação de polimorfismos mutados no mesmo gene nunca aumentou o risco do polimorfismo isolado. A associação com interacção de polimorfismos mutados em genes diferentes, pertencentes a sistemas fisiopatológicos e enzimáticos diferentes, esteve sempre associada a maior risco do que cada polimorfismo por si. Este trabalho levanta, pela primeira vez, a possibilidade de tentativa de compreensão do risco genético coronário em conjunto e não de cada polimorfismo por si.
- Interacção entre o polimorfismo 192 da paraoxonase e os baixos níveis de colesterol-HDL no risco de doença coronáriaPublication . Mendonça, MI; dos Reis, RP; Freitas, AI; Pereira, A; Sousa, AC; Freitas, S; Ornelas, I; Freitas, C; Brehm, A; Araújo, JJA doença coronária (DC) é a principal causa de mortalidade nos países desenvolvidos. O aumento da peroxidação lipídica está associado com a progressão acelerada da arteriosclerose. A Paraoxonase (PON1) é uma enzima antioxidante, que protege contra a peroxidação lipídica e a DC. A actividade da PON1 está sob controlo genético e a sua base molecular consiste num polimorfismo do gene da PON1 que apresenta duas isoformas comuns: a forma nativa, Q (192 Gln) com elevada capacidade de protecção das LDL da peroxidação lipídica in vitro, e a isoforma mutada R (192 Arg) com baixa capacidade de protecção. Objectivo: O objectivo deste trabalho foi investigar a interacção entre o alelo R do gene da PON 1 e os níveis plasmáticos baixos de colesterol HDL, no risco do aparecimento da DC. Métodos: Participaram no estudo 818 indivíduos, 298 doentes coronários com idade média 55.0±10.3 anos, 78.9% do sexo masculino, e 520 controlos, com uma idade média de 53.3±11, 7 anos, 72, 5% do sexo masculino, tendo casos e controlos sido emparelhados por idade e sexo. Foi considerado um valor
- Associação independente da variante rs1333049, no locus 9p21, com a doença coronária, numa população portuguesaPublication . Mendonça, Isabel; Reis, RP; Pereira, A; Café, H; Serrão, M; Sousa, AC; Freitas, AI; Guerra, G; Freitas, S; Freitas, C; Ornelas, I; Brehm, A; Araújo, JJIntrodução: Estudos recentes de associação genómica em larga escala (GWAS) identificaram vários polimorfismos de um único nucleótido (SNP), localizados no locus 9p21, associados com doença arterial coronária (DAC). De entre eles o SNP rs1333049 demonstrou uma associação consistente com a DAC tendo sido reproduzida, com sucesso, em várias populações. Objectivo: Investigar se a nova variante rs1333049, no cromossoma 9p21, é um factor de risco independente para DAC, na população Portuguesa. Material e métodos: Estudo caso-controlo, que incluiu 1406 indivíduos, 723 doentes coronários internados consecutivamente (idade média de 53,7±8,9 anos 79,9% do sexo masculino) e 683 controlos sem doença coronária (idade média de 53,3±10,5 anos, 73,9 % do sexo masculino) seleccionados para não serem significativamente diferentes quanto ao sexo e idade. Estudou-se o SNP rs1333049, em todos os indivíduos, com recurso à técnica convencionada de PCR combinada com a técnica TaqMan (Applied Biosystems). Determinou-se a distribuição alélica e genotípica (C/G), odds ratio e respectivo intervalo de confiança para risco de DAC. Foi construído um modelo de regressão logística forward wald ajustado para a idade, sexo, factores de risco convencionais, marcadores bioquímicos e genótipos em estudo, afim de avaliar quais as variáveis associadas de forma significativa e independente com DAC. Resultados: 60% dos doentes coronários e 53% dos controlos apresentaram o alelo C (OR=1,33; p=0,0002), 35,7% dos doentes e 29,3% dos controlos tinham o genótipo homozigoto CC (OR=1,34;p=0,010). O heterozigoto CG estava presente em 48,1% dos doentes e 47% nos controlos, não atingindo significância estatística, para risco vascular (OR=1,05;p=0,670). Após análise multivariada de regressão logística o genótipo CC do cromossoma 9p21 ficou na equação com um OR=1,7, p=0,018 e o genótipo heterozigoto CG com um OR=1,5, p=0,048. Conclusão: Com o presente trabalho replicou-se, numa população portuguesa, o risco coronário ligado à nova variante rs1333049 do cromossoma 9p21. A robustez deste genótipo, tanto em homo como em heterozigotia, tem sido consistente e relevante na estratificação de risco para a DAC, mesmo em contextos populacionais muito diversos. Nestas circunstâncias, a utilização do genótipo CC ou CG poderá vir a revelar-se útil para a previsão do risco de DAC na nossa população.
- Emergent Biomarkers of Residual Cardiovascular Risk in Patients with Low HDL-c and/or High Triglycerides and Average LDL-c Concentrations: Focus on HDL Subpopulations, Oxidized LDL, Adiponectin, and Uric AcidPublication . Mascarenhas-Melo, Filipa; Palavra, Filipe; Marado, Daniela; Sereno, José; Teixeira-Lemos, Edite; Freitas, Isabel; Mendonça, Maria Isabel; Pinto, Rui; Teixeira, Frederico; F, ReisThis study intended to determine the impact of HDL-c and/or TGs levels on patients with average LDL-c concentration, focusing on lipidic, oxidative, inflammatory, and angiogenic profiles. Patients with cardiovascular risk factors (n = 169) were divided into 4 subgroups, combining normal and low HDL-c with normal and high TGs patients. The following data was analyzed: BP, BMI, waist circumference and serum glucose, Total-c, TGs, LDL-c, oxidized-LDL, total HDL-c and HDL subpopulations, paraoxonase-1 (PON1) activity, hsCRP, uric acid, TNF- α , adiponectin, VEGF, and iCAM1. The two populations with increased TGs levels, regardless of the normal or low HDL-c, presented obesity and higher waist circumference, Total-c, LDL-c, Ox-LDL, and uric acid. Adiponectin concentration was significantly lower and VEGF was higher in the population with cumulative low values of HDL-c and high values of TGs, while HDL quality was reduced in the populations with impaired values of HDL-c and/or TGs, viewed by reduced large and increased small HDL subfractions. In conclusion, in a population with cardiovascular risk factors, low HDL-c and/or high TGs concentrations seem to be associated with a poor cardiometabolic profile, despite average LDL-c levels. This condition, often called residual risk, is better evidenced by using both traditional and nontraditional CV biomarkers, including large and small HDL subfractions, Ox-LDL, adiponectin, VEGF, and uric acid.
- Association of ADAMTS7 gene polymorphism with cardiovascular survival in coronary artery diseasePublication . Pereira, A; Palma dos Reis, R; Rodrigues, R; Sousa, A C; Gomes, S; Borges, S; Ornelas, I; Freitas, A I; Guerra, G; Henriques, E; Rodrigues, M; Freitas, S; Freitas, C; Brehm, A; Pereira, D; Mendonça, M IRecent genetic studies have revealed an association between polymorphisms at the ADAMTS7 gene locus and coronary artery disease (CAD) risk. Functional studies have shown that a CAD-associated polymorphism (rs3825807) affects ADAMTS7 maturation and vascular smooth muscular cell (VSMC) migration. Here, we tested whether ADAMTS7 (A/G) SNP is associated with cardiovascular (CV) survival in patients with established CAD. A cohort of 1,128 patients with angiographic proven CAD, who were followed up prospectively for a mean follow-up period of 63 (range 6-182) mo, were genotyped for rs3825807 A/G. Survival statistics (Cox regression) compared heterozygous (AG) and wild-type (AA) with the reference homozygous GG. Kaplan-Meier (K-M) survival curves were performed according to ADAMTS7 genotypes for CV mortality. Results showed that 47.3% of patients were heterozygous (AG), 36.5% were homozygous for the wild-type allele (AA) and only 16.2% were homozygous for the GG genotype. During the follow-up period, 109 (9.7%) patients died, 77 (6.8%) of CV causes. Survival analysis showed that AA genotype was an independent risk factor for CV mortality compared with reference genotype GG (HR = 2.7, P = 0.025). At the end of follow-up, the estimated survival probability (K-M) was 89.8% for GG genotype, 82.2% for AG and 72.3% for AA genotype (P = 0.039). Carriage of the mutant G allele of the ADAMTS7 gene was associated with improved CV survival in patients with documented CAD. The native overfunctional ADAMTS7 allele (A) may accelerate VSMC migration and lead to neointimal thickening, atherosclerosis progression and acute plaque events. ADAMTS7 gene should be further explored in CAD for risk prediction, mechanistic and therapeutic goals.
- Genetic risk score and cardiovascular mortality in a southern european population with coronary artery diseasePublication . Pereira, Andreia; Mendonca, Maria Isabel; Sousa, Ana Célia; Borges, Sofia; Freitas, Sónia; Henriques, Eva; Rodrigues, Mariana; Freitas, Ana Isabel; Guerra, Graça; Ornelas, Ilídio; Pereira, Décio; Brehm, António; Palma dos Reis, RobertoSeveral genetic risk scores (GRS) have been associated with cardiovascular disease; their role, however, in survival from proven coronary artery disease (CAD) have yielded conflicting results. Objective: The objective of this study was to evaluate long- term cardiovascular mortality according to the genetic risk score in a Southern European population with CAD. Methods: A cohort of 1464 CAD patients with angiographic proven CAD were followed up prospectively for up to 58.3 (interquartile range: 25.8- 88.1) months. Genotyping of 32 single- nucleotide polymorphisms previously associated with CAD was performed using oligonucleotides probes marked with fluorescence for each allele. GRS was constructed according to the additive model assuming codominance and categorised using the median (=26). Cox Regression analysis was performed to determine independent multivariate predictors of cardiovascular mortality. Kaplan- Meier survival curves compared high vs low GRS using log- rank test. C- index was done for our population, as a measure of discrimination in survival analysis model. Results: During a mean follow- up of 58.3 months, 156 patients (10.7%) died, 107 (7.3%) of CV causes. High GRS (≥26) was associated with reduced cardiovascular survival. Survival analysis with Cox regression model adjusted for 8 variables showed that high GRS, dyslipidemia, diabetes and 3- vessel disease were independent risk factors for cardiovascular mortality (HR=1.53, P=.037; HR=3.64, P=.012; HR=1.75, P=.004; HR=2.97, P<.0001, respectively). At the end of follow- up, the estimated survival probability was 70.8% for high GRS and 80.8% for low GRS (Log- rank test 5.6; P=.018). C- Index of 0.71 was found when GRS was added to a multivariate survival model of diabetes, dyslipidemia, smoking, hypertension and 3 vessel disease, stable angina and dual antiplatelet therapy. Conclusions: Besides the classical risk factors management, this work highlights the relevance of the genetic profile in survival from CAD. It is expected that new therapies will be dirsected to gene targets with proven value in cardiovascular survival.
- «
- 1 (current)
- 2
- 3
- »