ISSSP - Instituto Superior de Serviço Social do Porto
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O Instituto Superior de Serviço Social do Porto é um estabelecimento de ensino superior particular de nível universitário que assume como seus objectivos fundamentais ministrar cursos de 1º ciclo (licenciatura) e 2º ciclo (mestrado) na área do Serviço Social e da Gerontologia Social.
Criado em 1956 no seio da Diocese do Porto por iniciativa do notável Bispo do Porto D. António Ferreira Gomes, o ISSSP é actualmente uma instituição de ensino superior juridicamente enquadrada pela Cooperativa de Ensino Superior de Serviço Social, CRL.
Com uma vasta acumulação de reflexão e conhecimentos na área dos “problemas sociais” resultante de uma experiência de mais de 50 anos no ensino do Serviço Social, o ISSSP tem assegurado a formação dos Assistentes Sociais e mais recentemente dos Gerontólogos Sociais. Tomando a capacitação para intervir com eficácia sobre as dinâmicas e processos sociais responsáveis pela emergência dos problemas sociais como princípio orientador de fundo da formação, os planos de estudos comportam uma componente científica consistente, procurando, além disso, acompanhar as evoluções da estrutura social portuguesa, num constante aperfeiçoamento e adequação dos modelos e métodos de intervenção às realidades.
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- A animação sociocultural em contexto de centro de dia: projeto de intervençãoPublication . Carvalho, Eva Joana dos Santos Oliveira Pinheiro de; Reis, José AlbertoO presente trabalho projeto tem como tema “A Animação Sociocultural em contexto de Centro de Dia: Projeto de Intervenção”. Devido às alterações demográficas verificadas nas últimas décadas assiste-se a um envelhecimento quer no topo quer na base da pirâmide etária, surgindo assim a necessidade de respostas sociais. Neste trabalho teve-se em conta o centro de dia como resposta social. Os centros de dia mais não são que estruturas semi-institucionalizadas e que têm como objetivo a prestação de um conjunto de serviços que contribuem para a manutenção dos idosos no seu meio sociofamiliar. O objetivo primordial deste trabalho foi a implementação de atividades de animação sociocultural que promovessem a participação ativa dos utentes do centro de dia. Estamos perante a realidade social de um grupo de 14 idosos semi-institucionalizados numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS). De um modo geral, pode dizer-se que o objetivo deste projeto foi cumprido, uma vez que se conseguiu que o grupo de idosos fizesse parte de um projeto por eles também desenhado e não apenas a ele imposto.
- Estudo sobre os apoios prestados pelas Respostas Sociais aos Idosos com Doença de Alzheimer e outras Demências no Concelho de BragançaPublication . Lourenço, Maria de Fátima dos Santos; Ribeiro, ÓscarObjetivos: Perante o crescente número de idosos com demência em Portugal, nomeadamente na zona Norte, o presente estudo pretende conhecer as respostas sociais (RS) para a terceira idade (Lares, Centros de Dia e Serviços de Apoio Domiciliário), existentes no concelho de Bragança. Pretende-se traçar um perfil sociodemográfico dos idosos com demência clientes daquelas respostas, conhecer os serviços que elas prestam aos doentes e analisar as dificuldades sentidas pelos cuidadores formais e informais, bem como os apoios que lhe são prestados Adicionalmente, pretende-se avaliar o ambiente físico e condições arquitetónicas de segurança das RS Lar e Centro de Dia, e dos domicílios dos clientes do SAD. Metodologia: A partir do diagnóstico da Rede Social e da identificação das RS para idosos do concelho, solicitou-se aos Diretores-Técnicos das mesmas o preenchimento de um questionário. Foi ainda realizada uma entrevista semi-diretiva a um profissional de saúde de referência (neurologista) do Centro Hospitalar do Nordeste, no sentido de complementar o estudo com a informação privilegiada de quem acompanha regularmente, em consulta médica, a realidade de muitos idosos com demência residentes na área geográfica considerada. Resultados: Incluíram o presente estudo 37 RS. Os principais resultados apontam para uma escassez de serviços e atividades especializadas e adaptadas às necessidades dos idosos com demência; verificou-se, quer para os cuidadores formais, quer para os informais nas três tipologias de RS estudadas, a existência de uma maior preponderância de problemas físicos, psíquicos e relacionais (sobrecarga), sendo que os apoios para minimizar as dificuldades também revelaram ser escassos; do ambiente físico e arquitetónico das instituições e domicílios verificou-se a existência de reduzida segurança e escassa adaptação às necessidades do idoso com demência. Salienta-se o esforço dos profissionais na gestão organizacional em cumprir a legislação em vigor que regula as RS referenciadas. Discussão: Estes resultados apoiam a necessidade de uma reflexão sobre a adequação do tipo de cuidados prestados aos idosos com demência, e a existência de modelos assistenciais capazes de satisfazer as suas exigências, bem como de minimizar as dificuldades manifestadas pelos seus cuidadores (formais ou informais). Deve-se ainda atender à importância de repensar e ajustar o ambiente físico e arquitetónico das instituições e/ou domicílios, no sentido criar um ambiente de segurança para o idoso.
- Habilidades funcionais, nível de actividade, integração na comunidade e saúde em idosos institucionalizados em lar: resultados preliminaresPublication . Magalhães, Carine Isabel PauloSão escassos os estudos portugueses que avaliam o nível de funcionalidade, o nível de actividade e a saúde em idosos institucionalizados em lar. Objectivos: Estimar os meses de institucionalização dos idosos e as causas que conduziram à institucionalização em lar, bem como o número de idosos que partilha o seu quarto com outros. Estimar as Habilidades Funcionais dos idosos, o tipo de actividades relatadas, dentro e fora da instituição (Nível de Actividade e Integração na Comunidade) e o grau de saúde (objectiva e subjectiva). Analisar a relação entre estas quatro dimensões e analisar a relação destas com algumas variáveis demográficas (idade, género). Métodos: 35 idosos institucionalizados em lar (idade média=80.20 anos; DP=6.263) completaram o Questionário de Informação Pessoal (QIP; Fernándes-Ballesteros, 1995; Maia et al., 2013). Para a análise dos dados recorremos ao SPSS 21. Resultados: A grande generalidade dos idosos está institucionalizada há mais de 16 meses, por motivos maioritariamente de saúde (65,7%), partilha o quarto com terceiros (71.4%) e é autónoma, não necessitando de ajuda (56.7%) em actividades como o cuidado pessoal, comer, vestir/despir, andar, levantar/deitar. Quando se trata das actividades mais complexas, como a administração de dinheiro, uso do telefone ou ida às compras, o grau de dependência aumenta (27.6% dos sujeitos necessitam de muita ajuda e 35.2% de alguma ajuda). Verifica-se que 72.9% da população está inactiva, visto limitar-se a ver televisão ou a ouvir rádio e apenas 14.3% dos idosos se dedicam a actividades fora da Instituição. Os actos religiosos têm uma larga adesão (88.6%). 79.4% dos idosos reporta problemas de mobilidade e 35.3% problemas de foro psicológico. Verifica-se que 45.7% percepcionam a saúde como má, com as mulheres a percepcionarem a sua saúde mais negativamente do que os homens. Nenhum dos idosos, de ambos os géneros, percepciona a sua saúde como boa ou excelente (0%). A dimensão Nível de Actividade apresenta uma correlação positiva com a dimensão Integração na Comunidade (r=.448*). O género apresenta uma correlação significativa com a dimensão Habilidades Funcionais (rho=.383*) e com a dimensão Saúde (r=.414*). O estado civil apresentou uma correlação positiva com as Habilidades Funcionais (rho=.419*) e o grau de escolaridade apresentou uma correlação negativa e com a dimensão Saúde (r=-.446*). Conclusões: Na nossa amostra a institucionalização é causada maioritariamente devido a problemas de saúde. A maioria dos idosos partilha o seu quarto o que pode afectar a sua intimidade e bem-estar. Apesar da maioria dos idosos ser funcionalmente autónoma, a grande generalidade apresenta uma vida pautada pela inactividade e por fracos laços com o exterior. As mulheres percepcionam a sua saúde mais negativamente do que os homens. Importa assim, desenvolver estratégias que conduzam a um envelhecimento activo destes idosos.
- Participação dos idosos nas atividades de desenvolvimento pessoalPublication . Sousa, Sara Mónica Tavares Rodrigues de; Reis, José AlbertoNas sociedades atuais, o aumento do número de idosos é uma realidade inevitável e tendencialmente crescente, fruto de uma maior longevidade humana e das alterações demográficas das sociedades desenvolvidas. O envelhecimento tornou-se num problema social e tem despoletado desafios a vários níveis, entre os quais o aparecimento e crescimento de respostas sociais, sendo os lares uma delas. Neste contexto, é importante percebermos se os lares são espaços onde se vive de forma passiva e apática ou se são estruturas que promovem o envelhecimento ativo e a participação social. Este estudo vai debruçar-se sobre a participação social na vertente da manutenção das relações sociais e bem-estar dos idosos tendo sido, para tal, analisada a participação daqueles que estão institucionalizados na Residência Bella Vida Viana, com o objetivo de percebermos qual o grau de adesão às atividades e os seus motivos e adequação. Foi utilizada uma metodologia qualitativa que contemplou entrevistas aos idosos da amostra e aos técnicos - gerontóloga e diretora técnica -, observação participante e recolha de dados documentais. Na observação das condições físicas e de funcionamento, foram utilizados os instrumentos ICOF e ICAF do Sistema de Avaliação Multidimensional de Equipamentos Sociais - Lares de Idosos, adaptado do modelo “SERA – Sistema de Evaluación de Residencias de Ancianos”(Ballasteros, 1996), para a realidade portuguesa. Do estudo feito, verificou-se a existência de dois grupos de idosos: um, composto por aqueles que convivem bem com todos os outros, incluindo os mais dependentes e com demências; e o outro, um grupo composto por pessoas com formação académica e nível cultural superior ao dos outros residentes e que apresenta um comportamento mais “elitista”. A análise dos resultados mostrou-nos, no entanto, que ambos os grupos têm uma participação idêntica nas atividades socioculturais e lúdico-recreativas, sendo que o grupo mais “elitista” participa menos nas atividades quotidianas mais populares (jogos de mesa) e mais nas atividades religiosas. O grau de participação e satisfação é bom, sendo de salientar que o tipo de atividades desenvolvidas é compatível com as V exigências de um envelhecimento ativo com preocupação de estimulação cognitiva e de criação de laços entre os residentes.
- Comissão de Protecção de Crianças e Jovens: perceção sobre a sua organização e sobre a prática profissional dos técnicosPublication . Oliveira, Paula Alexandra Carvalho; Granja, Berta
- O modelo de protecção à infância: entre a justiça e a comunidadePublication . Santos, Ana Maria Marques dos; Cosme, Ariane
- Perceções das Crianças em Risco sobre o RiscoPublication . Barros, Ana Catarina Azevedo Braga de; Granja, BertaO presente estudo visa avaliar as representações sociais das crianças sinalizadas numa Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Viana do castelo, em relação à família e ao risco a que estão expostas na esfera privada. Neste sentido, foram auscultadas sete crianças de faixas etárias diversas sinalizadas por se encontrarem em situação de risco e pertencentes a uma mesma família. Nesta investigação recorreu-se à investigação qualitativa. Assim, através da análise de conteúdo dos discursos dos menores verificou-se a existência de um sentimento de pertença à família de origem e uma vivência harmoniosa das dinâmicas familiares que os afasta da perceção de risco associado à negligência e à mendicidade de que são vitimas, bem como da ideia de que os seus progenitores são elementos maltratantes. No fundo, a fratria considera a sua família como a família ideal, mesmo que a debilidade económica possa ser entendida pelos elementos mais velhos como factor que os limita na concretização dos seus objetivos e desejos, conduzindo-os à perceção de desigualdade social. Constatou-se ainda que apesar das sucessivas intervenções da CPCJ ao longo dos anos junto deste agregado familiar, os progenitores por serem subsídiodependentes, mediante o seu quadro de referências pessoais, e pela ausência de feedback negativo dos seus filhos relativamente às práticas parentais que adotam não aceitam as acusações que lhes são dirigidas, não se envolvendo no processo de mudança, constatando-se em conformidade mudanças comportamentais superficiais apenas no período de vigência das Medidas de Promoção e de Proteção acordadas por receio que lhes sejam suspensos os apoios económicos e o direito à habitação social de que beneficiam.
- Envelhecimento activo e bem-sucedidoPublication . Moreira, Isaura Patrícia de Sousa; Reis, José AlbertoNo âmbito do Mestrado em Gerontologia Social, realizamos o nosso estágio curricular na Obra de Assistência Social da Freguesia de Sobrosa. Este estágio foi desenvolvido no âmbito do Projecto Criação e dinamização de um Centro de Convívio. Após termos conhecimento de toda a realidade, optamos por estudar o isolamento e o envelhecimento de forma a promover o envelhecimento activo e bem-sucedido. Neste sentido, elaboramos o respectivo enquadramento teórico, apresentando as diversas perspectivas dos autores lidos, de forma a permitir uma melhor compreensão dos conceitos. No que se refere à nossa intervenção salientamos que esta tem por base um objectivo geral e três objectivos específicos. Sendo o objectivo geral, prevenir o isolamento e o envelhecimento de forma a promover o envelhecimento activo e bem-sucedido; e os objectivos específicos fazer uma avaliação diagnóstica, criar os planos de desenvolvimento individuais e adaptar o plano de actividades a cada utente. Seguidamente referimos a metodologia, sendo o método de estudo de casos ou análise intensiva o mais adequado, pois este permitiu-nos analisar em profundidade situações particulares. No que respeita à obtenção e recolha de dados o método por nós utilizado foi o qualitativo. Este privilegia o caso singular e operações que não impliquem a quantificação e medida dos fenómenos. Importa ainda referir as técnicas às quais recorremos, sendo elas a observação, as conversas informais e o inquérito por questionário realizados aos idosos do centro de convívio. Para o tratamento e a análise de dados utilizamos a análise de conteúdo e excel. Através da realização deste estudo emergiram conclusões que pela sua pertinência salientamos. Assim, a execução deste projecto impulsionou uma maior consciencialização para esta realidade na comunidade. Salienta-se ainda, o empowerment, utilizado na maioria das actividades, uma vez que o seu grande objectivo é a devolução da autonomia e da auto-estima. As actividades desenvolvidas proporcionam uma maior percepção de si e do outro. O Centro de Convívio provocou mudanças no comportamento dos idosos bem como no seu dia-a-dia. Os utentes ficam mais autónomos, capazes, participativos e mais confiantes em si próprios.Por último, os sentimentos negativos surgem com menor frequência e a solidão já não tem a mesma dimensão.
- Programas de acção sobre estimulação cognitiva de idosos e formação em exercício de profissionaisPublication . Garcia, Raquel Gomes Biltes; Almeida, Maria SidalinaSob o título “Programas de acção sobre estimulação cognitiva e formação em exercício em lar de idosos”, este relatório explicita o trabalho realizado ao longo de um estágio no âmbito do Mestrado em Gerontologia Social que decorreu entre Dezembro de 2012 e Julho de 2013, num Lar de Idosos de uma Instituição Particular de Solidariedade Social. Optámos pela metodologia de projecto para atender ao diagnóstico, e nele destacamos a importância das hipóteses teóricas que transformámos em hipóteses operacionais, à execução dos programas de acção e à avaliação dos resultados. A observação participante e o diário de campo foram ferramentas que usámos para transcrever a nossa prática. Para os residentes foi realizado um conjunto de 16 sessões de estimulação cognitiva enquadradas na animação sociocultural. Para o pessoal auxiliar apresentaram-se 3 acções de formação em exercício que permitiram adquirir competências e treinar conhecimentos para um melhor desempenho das suas funções. Relativamente aos resultados da estimulação cognitiva, parece-nos ter confirmado as hipóteses operacionais: através da estimulação cognitiva os residentes são capazes de manter níveis de auto-estima e estabelecer relações de proximidade interpessoais, são capazes de se envolver e participar na escolha do tema e no desenvolvimento das sessões. Sobre os resultados das acções de formação aos funcionários, apesar do seu número limitado, os funcionários foram capazes de equacionar novos comportamentos de forma a melhorar as relações empáticas com os residentes bem como presenciar o reconhecimento do seu trabalho pelas chefias.
- Envelhecimento em contexto prisionalPublication . Santos, Cristina Sofia Lima dos; Nogueira, AdrianoO significativo aumento do número de pessoas idosas, a nível mundial e mais concretamente em Portugal, é uma realidade tendencialmente crescente. Perante este acréscimo de população considerada idosa, surgem novas preocupações e desafios. No âmbito desta investigação científica pretendeu-se, compreender os diferentes processos de envelhecimento dos reclusos considerados idosos, através de um paradigma interpretativo da realidade que enfatizou o impacto da reclusão nestes indivíduos, o seu quotidiano institucional, as estratégias de adaptação institucional usadas e as suas perspetivas de reinserção social futuras. Para estes indivíduos, a perceção de envelhecer, em situação de privação da liberdade, está ligada a sentimentos de conotação negativa, de inutilidade, de desespero e de perdas constantes. A interrupção do curso de vida em liberdade, a diminuição das redes de sociabilidade e as assimetrias etárias no interior da Instituição, contribuem para o agravamento da qualidade de vida destes indivíduos. O envelhecimento, na ótica destes indivíduos, associa-se a perceções de finitude e ao surgimento de determinadas incapacidades que se evidenciam mais facilmente e se agravam devido à reclusão. Este estudo sustentou-se numa metodologia qualitativa que contemplou, a análise de conteúdo de vinte e cinco entrevistas semidiretivas, aplicadas a indivíduos reclusos, do sexo masculino, com idade igual ou superior a 65 anos que se encontrem a cumprir pena de prisão, nas diferentes cadeias portuguesas que albergam homens, designadamente, no Estabelecimento Prisional Especial de Paços de Ferreira, no Estabelecimento Prisional Especial Santa Cruz do Bispo e no Estabelecimento Prisional Regional de Vale do Sousa.