Browsing by Author "Pinto, Carolina Fialho"
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- Perceção da assimetria facial em diferentes painéis de avaliadoresPublication . Pinto, Carolina Fialho; Pereira, Pedro MarianoObjetivos: Esta investigação visa analisar e comparar a perceção de Médicos Dentistas Especialistas em Ortodontia, Médicos Dentistas Generalistas e indivíduos leigos quanto à assimetria facial, particularmente em relação ao desvio da mandíbula (laterognatia) e inclinação do plano labial. Materiais e Métodos: Faces do sexo feminino e masculino construídas no programa Character Creator 4® foram manipuladas para simular 2, 4 e 6 milímetros de laterognatia e 1.5º, 3º e 4.5º de inclinação do plano labial. Posteriormente, foram avaliadas por Ortodontistas, Médicos Dentistas Generalistas e leigos através de um questionário online. Solicitou-se aos participantes que avaliassem cada face numa escala numérica de 0 a 10 e as ordenassem por ordem de preferência estética. Os dados foram analisados no programa IBM SPSS Statistics®, através de técnicas de análise estatística descritiva e inferencial com um nível de significância de 5% (p<0.05). Resultados: Na maioria das faces, verificou-se uma diminuição progressiva na avaliação estética à medida que o grau de assimetria aumentou. Os Ortodontistas atribuíram pontuações significativamente superiores às faces feminina (p<0.001) e masculina (p=0.013) simétricas em comparação com os leigos. Nas faces com 1.5º de inclinação do plano labial, os leigos atribuíram pontuações significativamente inferiores às dos Ortodontistas nas faces feminina (p=0.006) e masculina (p=0.002). Os três grupos, de um modo geral, foram unânimes na perceção da inclinação do plano labial a partir dos 3º. Conclusões: Os Ortodontistas possuem uma capacidade superior no reconhecimento da simetria facial relativamente aos leigos. No entanto, os leigos percecionam a laterognatia mais precocemente que os Ortodontistas e Médicos Dentistas Generalistas. Para os três grupos estudados, a inclinação do plano labial e a laterognatia tiveram um diferente impacto estético. Constatou-se que o sexo e o tempo de experiência profissional não tiveram influência significativa na perceção das assimetrias faciais analisadas.