Browsing by Author "Pinheiro, Ana"
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- Bibliotecas na saúde… e a saúde nas bibliotecas?Publication . Pinheiro, Ana; Viegas, Carla; Veríssimo, Cristina; Brandão, João; Macedo, Maria FilomenaEm arquivos e bibliotecas a presença de fungos é considerada nefasta pelas suas implicações na conservação e leitura de documentos históricos e pela sua associação a problemas de saúde sentidos pelos funcionários e utentes que frequentam estes locais. De acordo com alguns autores, os problemas de saúde mais reportados por funcionários em Bibliotecas e Arquivos são dermatite, rinite, alergias e asma. Embora revestida de inegável importância, existem poucos estudos internacionais sobre a temática e, em Portugal, a contaminação fúngica em ambiente arquivístico e em bibliotecas é ainda muito pouco conhecida. O estudo realizado em quatro Arquivos Portugueses teve como objectivo conhecer a contaminação fúngica, contribuindo para a análise da qualidade do ar interior desses espaços e sua comparação com estudos internacionais. Para isso foram recolhidas amostras de ar e de superfícies e estas foram analisadas por métodos clássicos de cultura e, quando necessário, por métodos de biologia molecular. A avaliação foi feita quantitativa e qualitativamente, considerando os requisitos legais em vigor. No que respeita à análise do ar, o número de unidades formadoras de colónias (UFC)/m3 nunca excedeu as 500 (limite legislado), tendo sido verificada contaminação interior em todos os locais estudados. Comparativamente aos estudos realizados anteriormente em contextos semelhantes foram encontrados níveis elevados de contaminação por leveduras nas amostras de ar analisadas em Arquivos Portugueses. Não foi identificado nenhum fungo patogénico neste estudo, mas em quase todas as amostras estavam presentes fungos potencialmente toxinogénicos. Dentro do grupo dos Aspergillus, o A.versicolor mostrou predominância, tendo este fungo reconhecidas capacidades de emissão de micotoxinas em ambiente de interior. A inclusão de amostras de superfície revelou-se vital para conhecer todo o espectro fúngico existente em cada um dos locais estudados, incluindo a detecção de Stachybotrys chartarum e a do fungo potencialmente queratinofílico, Chrysosporium carmichaelli. Tanto para a saúde como para a conservação, o recente estudo realizado em quatro arquivos permitiu retirar importantes conclusões e reforçar a necessidade de vigilância, sendo também útil para a definição de padrões de qualidade no campo do património cultural.
- Despertar para a linguagem escrita da Educação Pré-Escolar ao 1º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Pinheiro, Ana; Gomes, ElisabeteEste Relatório Final de curso tem como objetivos apresentar uma análise da experiência profissionalizante em Prática de Ensino Supervisionada (PES) e descrever o estudo do tema da presente investigação que emergiu nos contextos de educação pré-escolar e de 1º ciclo do Ensino Básico. O estudo realizado teve como objetivo compreender e descrever como pode o educador e o professor mediar e potenciar o processo de apropriação da linguagem escrita pelas crianças na Educação pré-escolar e no 1º ciclo do Ensino Básico. Como orientação de análise coloquei as seguintes questões operacionais: 1) Que aprendizagens relacionadas com a escrita devem as crianças desenvolver na educação pré-escolar, de acordo com as OCEPE?; 2) Quais são as estratégias mais adequadas para a iniciação formal e desenvolvimento da escrita no 1º CEB?; 3) Como o educador e o professor favorecem/promovem a aprendizagem da escrita pelas crianças/alunos? O presente estudo utiliza uma metodologia de investigação qualitativa, com recolha de dados através de observação descrita em notas de campo e de entrevistas realizadas a educadoras de infância e a professoras do 1º CEB, e com análise dos dados recolhidos, respetivamente, através de inferências e análise de conteúdo. Os dados empíricos recolhidos vão ao encontro das principais conclusões da revisão da literatura, assim: · A linguagem escrita é uma área do domínio da Expressão e Comunicação, como sugerem as OCEPE, que deve ser amplamente trabalhada na educação pré-escolar. · A criança é um sujeito ativo na sua aprendizagem, pois ao interagir com diversos materiais de linguagem escrita, na rua, em casa e na escola, vai-se apercebendo da funcionalidade da linguagem escrita. · O contexto e as práticas pedagógicas de sala de aula condicionam fortemente a aprendizagem da criança a respeito da linguagem escrita. Em suma, o educador de infância e o professor do 1º CEB têm um papel fundamental na aprendizagem da linguagem escrita pela criança, devendo por isso organizar um ambiente educativo onde a literacia tenha um papel relevante, e desenvolver atividades pedagógicas diversificadas, funcionais e significativas.