Browsing by Author "Pereira, Sara Delca Gouveia"
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- Efeitos de um Programa de Exercícios com Recurso ao Biofeedback Eletromiográfico comparativamente a um Programa de Exercícios Isolado, ao nível da Dor, Funcionalidade e Intensidade de Ativação dos Músculos do Complexo Articular do Ombro, em Atleta Femininas de VoleibolPublication . Pereira, Sara Delca Gouveia; Fernandes, RitaINTRODUÇÃO: A dor no complexo articular do ombro (CAO) é uma queixa frequente em atletas overhead (OH). No voleibol, pela complexidade do gesto técnico, existe uma elevada prevalência de lesões de sobreuso. Para corrigi-las, a literatura atual foca-se em exercícios direcionados para a estabilidade dinâmica (ED) da escapulotorácica (ET) referindo que o biofeedback eletromiográfico (BEMG) quando adicionado a estes, traz benefícios. OBJETIVO: Testar a efetividade do BEMG adicionado a um programa de exercícios de ED nas variáveis, tempos de ativação muscular, intensidade da dor e funcionalidade, em atletas voleibolistas femininas com disfunções do CAO (DCAO). METODOLOGIA: As 19 atletas selecionadas foram sujeitas a um processo de aleatorização, obtendo dois grupos homogéneos, um que realizou o protocolo de exercícios (GEXC) e outro que realizou o protocolo de exercícios com recurso ao BEMG (GBEMG). Esta intervenção teve a duração de 8 semanas tendo sido realizadas três avaliações, uma inicial (T0), uma intermédia (T1) e uma final (T2). Foram avaliadas as variáveis em estudo numa tarefa lenta e numa balística. RESULTADOS: Numa comparação inter-grupos, pôde-se verificar que nos tempos de ativação, nas duas tarefas, em T1 e em T2, os resultados beneficiaram maioritariamente o GBEMG, assim como na dor e funcionalidade. Relativamente à comparação intra-grupo, houve resultados estatisticamente significativos: na tarefa lenta o trapézio superior (TS) apresentou uma ativação mais retardada, no GEXC e uma ativação mais precoce na tarefa balística, quer no GEXC (T1-T2) quer no GBEMG (T0-T2). Em relação à dor houve redução significativa da intensidade no GEXC (T0-T1) e GBEMG (T1-T2 e T0-T2), assim como na funcionalidade no GBEMG (T0-T2). DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Na generalidade, não se pode afirmar que o BEMG é benéfico quando adicionado a um protocolo de exercícios de ED nesta população, pois as diferenças entre os grupos ao nível das três variáveis não são estatisticamente significativas.