Browsing by Author "Nunes, Elisabete Maria Garcia Teles"
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- Autoavaliação de soft skills em enfermagem: construção e validação de conteúdo de um instrumentoPublication . Beltran, Rebeca Iwankiw Lessa; Figueiredo, Karla Crozeta; Peres, Aida Maris; Nunes, Elisabete Maria Garcia TelesObjetivo Construir e validar um instrumento para autoavaliação de soft skills em liderança autêntica de enfermagem. Métodos Pesquisa metodológica desenvolvida em três etapas: revisão de literatura, elaboração do instrumento intitulado “LEADERSKILLS” e validação de conteúdo do instrumento com experts, usando a Técnica Delphi Online. A primeira etapa foi composta por duas revisões narrativas. A segunda etapa incluiu um teste piloto ao desenvolvimento do instrumento contendo a descrição narrativa das soft skills mais relevantes (relacionadas ao exercício da liderança autêntica do enfermeiro) que foram apresentadas pela revisão narrativa da literatura. A terceira e última etapa incluiu a alteração do instrumento após as considerações realizadas pelos experts. Resultados O painel de experts da primeira rodada foi composto por 13 participantes. Das 17 questões de múltipla escolha avaliadas na primeira rodada, só duas (pertencentes aos componentes conteúdo e linguagem) não obtiveram Índice de Validade de Conteúdo (IVC) ≥0,85. A primeira questão era sobre a compreensão inadequada do que seriam os títulos e subtítulos do “LEADERSKILLS” e a segunda era sobre clareza e objetividade do instrumento. As principais sugestões dos juízes estavam concentradas nos componentes conteúdo, linguagem e layout. A segunda rodada foi composta pela resposta de cinco experts, sendo possível alcançar o consenso das questões obtendo IVC ≥0,80. Conclusão O instrumento construído para desenvolver soft skills em enfermagem foi considerado válido quanto ao conteúdo, layout, linguagem, motivação e cultura, alcançando avaliação coerente e aplicabilidade ao público-alvo.
- Modelo de comportamento organizacional de Meyer e Allen:Publication . Nunes, Elisabete Maria Garcia Teles; Gaspar, Maria Filomena MendesOs profissionais de saúde têm sido confrontados nos últimos anos com profundas mudanças, fruto das reformas e alterações legislativas neste setor. Estas alterações impuseram uma maior flexibilidade, uma melhor capacidade de resposta às exigências dos utentes e uma maior racionalidade dos custos, associada quase paradoxalmente, a um requisito de melhoria da qualidade. Os enfermeiros vêem-se confrontados na sua prática diária com uma menor afetação de recursos e com uma maior pressão para a rentabilidade e produção, conduzindo a condições de trabalho que ficam aquém das suas expectativas e que dificultam o desenvolvimento do seu potencial. Estas situações têm seguramente repercussões na relação estabelecida com a organização. Meyer e Allen (1997,1991) desenvolvem o “Modelo das Três-Componentes” que avalia o empenhamento dos indivíduos nas organizações através de escalas referentes às componentes, afetiva, calculativa e normativa. Objetivos: Analisar o empenhamento afetivo, calculativo e normativo, e a sua relação com as variáveis sócio demográficas. Analisar as relações entre as componentes, afetiva, calculativa e normativa do empenhamento organizacional. Método: Estudo de natureza quantitativa, transversal e analítica. Aplicada a Escala de Comprometimento Organizacional de Meyer e Allen (1997), a uma amostra de conveniência constituída por 161 enfermeiros. A análise estatística dos dados foi efetuada através do software estatístico IBM® SPSS® Statistics 19. Resultados: Todos os itens são avaliados a partir de uma escala de Likert de sete pontos, considerando se o ponto de corte no valor 3,5. A componente afetiva apresenta média de 4,65; a calculativa 4,57 e a normativa 3,68. Não existem diferenças estatisticamente significativas entre as características sociodemográficas face a qualquer das componentes do empenhamento organizacional. O empenhamento afetivo encontra se positivamente correlacionado com o empenhamento normativo (r=0,569; p<0,001) e fracamente com o empenhamento calculativo (r=0,256; p=0,001), bem como o empenhamento calculativo com o normativo (r=0,299; p<0,001). Conclusões: Os enfermeiros estão ligeiramente empenhados afetivamente e calculativamente e fracamente empenhados normativamente. Nenhuma das variáveis sociodemográficas e profissionais são determinantes do empenhamento organizacional. Não foi possível verificar o modelo preconizado pelos autores.