Browsing by Author "Martins, Raquel Silva"
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- Halitose : do diagnóstico ao tratamentoPublication . Martins, Raquel Silva; Baptista, Luísa Amado; Pinto, Catarina Pequito Izidoro de SousaA palavra halitose, do ponto de vista etimológico, deriva do latim “halitus”, que significa ar expirado e o sufixo grego “osis”, que se refere a uma condição patológica ou anormal, relativamente ao odor emanado através da expiração. A etiologia da halitose é multifatorial, mas sabe-se que 80-90% tem causas intraorais e 5-10% causas extraorais. A sua presença deve-se à formação de compostos sulfurosos voláteis (CSV), por parte das bactérias anaeróbias gram-negativas, que decompõem a saliva e as proteínas dos depósitos alimentares, nestes compostos. Apresenta uma prevalência de 50% na população geral, com forte impacto no bem-estar social e psicológico. Para o seu correto diagnóstico e tratamento é necessária uma equipa multidisciplinar que investigue corretamente as possíveis causas para o mau odor oral. Com diagnóstico adequado, identificação da etiologia e encaminhamento, são tomadas algumas medidas para criar uma abordagem terapêutica individualizada. Existem testes de diagnóstico diretos e indiretos, sendo o teste organolético (método de diagnóstico direto) combinado com a medição de CSV considerado o Gold standard. Na halitose de causa oral, o objetivo é a redução do número de bactérias presentes, responsáveis pela formação de CSV. O uso de colutórios antimicrobianos e a raspagem da superfície lingual (combinação de métodos mecânicos e químicos) é considerada a abordagem ideal para o tratamento da halitose, com o objetivo de eliminar o agente causador da halitose.