Browsing by Author "Lopes, Maria dos Anjos Pereira"
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- A consulta telefónica como intervenção de enfermagem ao doente e família com dor crónica, numa unidade de dorPublication . Martins, Madalena; Lopes, Maria dos Anjos PereiraA comunicação por telefone surge como recurso de aproximação e qualidade de atendimento ao doente/família pela equipa de saúde, numa área subjectiva como é o alívio do sofrimento e controlo da dor crónica. O objectivo do estudo foi compreender o processo de cuidados implícito na consulta telefónica ao doente/família com dor crónica na Unidade Dor, do Hospital Garcia de Orta com vista a incrementar novas medidasfavorecedoras da tomada de decisão da equipa de saúde. A metodologia do estudo reveste-se das características de estudo de caso. Os dados obtiveram-se atravésde análise de registos das consultas telefónicas, observação participante e entrevistas formais às 4 enfermeiras,103 doentes e familiares, e informais a 3 médicos. Os resultados obtidos permitem conhecer o nível de satisfação dos doentes e famílias bem como os principais motivos que impulsionam os doentes a telefonar para a Unidade de Dor que são: a gestão do regime terapêutico e os problemas decorrentes da doença ou da terapêutica. Conclui-se que a consulta telefónica é referida como um recurso importante para o doente/família, sendo salientado o nível de exigência intrínseco ao processo de cuidados num tipo de interacção não presencial. Esta exigência situa-se na articulação do circuito informativo virtual entre o doente, a enfermeira e o médico e o retorno da informação ao doente.
- Grupo de suporte a familiares de pessoas com doença mental gravePublication . Gomes, Idalina Delfina; Lopes, Maria dos Anjos Pereira; Monteiro, Maria do Céu Pires Delgado; Basto, Marta Lima; Oliveira, Célia Simão deObjetivo: Compreender a importância e a dinâmica da intervenção terapêutica, em uso, no grupo de suporte para os familiares de pessoas com doença mental grave no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa. Método: Estudo qualitativo, segundo a teoria fundamentada. Participantes: 24 familiares. Instrumentos de colheita de dados: 12 sessões de grupo áudiogravadas, 2 entrevistas formais e 2 informais, 24 questionários e notas de campo. Resultados: A condição que faz com que os familiares se reúnam no grupo de suporte é a aliança na adversidade devido ao estigma da doença mental. As Estratégias que desenvolvem visam gerir o quotidiano incerto e incluem partilhar aprendizagens para lidar com o doente e cuidar de si e usar o grupo como um porto de abrigo. As consequências são o reequilíbrio de identidade dos familiares num quotidiano instável. O promover o cuidado de si e do familiar doente favorece a transformação da identidade do cuidador familiar, sempre na procura de reequilíbrio. Conclusão: O grupo revelou ser um espaço importante de partilha de emoções e aprendizagem num ambiente natural, sendo a sua dinâmica relevante para melhorar o acompanhamento profissional das pessoas doentes e seus familiares no cuidado em casa.