Browsing by Author "Esteves, Jorge Gaspar"
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- Análise da Tendência Institucional/Ocupacional dos Oficiais da Guarda Nacional RepublicanaPublication . Esteves, Jorge GasparO presente artigo analisa a distribuição dos oficiais da Guarda Nacional Republicana (GNR) relativamente ao modelo institucional/ocupacional de Moskos (1977, 1986). Propõe-se verificar a relação existente entre as variáveis posto e modo de acesso à carreira e o modelo profissional adoptado, de modo a tornar claro se existe “compartimentação” de opiniões na Instituição GNR: enquanto alguns postos e modos de acesso à carreira permaneceriam divergentes da sociedade civil, outros estariam mais vulneráveis às tendências sociais dominantes. Para este efeito são usados dados obtidos através de um inquérito por questionário realizado aos oficiais do quadro permanente da Guarda Nacional Republicana durante o ano de 2004. Transversalmente, reflecte-se sobre as influências da sociedade no corpo de oficiais e analisa- -se se a percepção do choque entre a natureza original da GNR e a actual orientação dos seus oficiais é já uma realidade ou uma preocupação para o futuro.
- Comparação da orientação institucional/ocupacional dos oficiais do Exército e da GNRPublication . Sousa, Fernando J. V. Cardoso de; Esteves, Jorge GasparO presente trabalho pretende comparar as orientações profissionais dos oficiais do Exército e da GNR, à luz do modelo Institucional/Ocupacional de Moskos. Trata-se da comparação sobre quais serão os objectivos de ambas as organizações, enquanto entendidos pelos valores que orientam a actividade de um grupo de indivíduos: trabalhar segundo as leis do mercado ou efectuar um serviço à sociedade. Para este efeito são utilizados os resultados obtidos nas investigações realizadas por Sousa (1993) e Esteves (2006) a duas amostras representativas de ofi ciais dos Quadros Permanentes do Exército e da GNR. Os dados da investigação não confirmam a hipótese que sustentava que oficiais da GNR registariam orientações mais ocupacionais do que os oficiais do Exército, em virtude de um mais profundo relacionamento desta instituição com a sociedade civil. Ao contrário, os oficiais da GNR revelaram tendências mais próximas do pólo institucional que os seus colegas do Exército devido, fundamentalmente, a um sentimento mais forte de pertença à instituição. No entanto, revelaram também possuir uma visão mais burocrática da instituição. A coexistência destas orientações contraditórias parece, pois, sugerir que o modelo I/O não lida com pólos opostos de uma só dimensão mas sim com dimensões independentes, podendo um mesmo indivíduo expressar, em simultâneo, preocupações de carácter institucional e ocupacional.