Browsing by Author "Cunha, Inês"
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- Linha púrpura: Método de avaliação da evolução do trabalho de partoPublication . Cunha, Inês; Carneiro, MarinhaO presente relatório de natureza profissional descreve o processo de aquisição de competências específicas na área de cuidados da Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, bem como a análise crítica e reflexiva das atividades desenvolvidas, com base na evidência científica mais recente. Este reflete, assim, a implementação de cuidados especializados à mulher com patologia associada à gravidez e cirurgia obstétrica, à mulher durante o trabalho de parto e parto, à puérpera, ao recém-nascido, à pessoa significativa e família. Ao longo do relatório são problematizadas as práticas, visando o pensamento crítico, a tomada de decisão e a melhoria da qualidade dos cuidados, tendo como foco a promoção de uma transição saudável de adaptação à gravidez/parentalidade. A monitorização da evolução do trabalho de parto permite assegurar que o processo está a evoluir de forma normal ou detetar precocemente complicações e intervir em situações associadas a morbilidade materna ou fetal, sendo uma das competências específicas do enfermeiro especialista em saúde materna e obstétrica. A utilização de métodos quer invasivos ou não invasivos de avaliação da evolução do trabalho de parto deve ser adequado quer às situações quer às escolhas efetuadas pela mulher/casal. A visualização e medição da linha púrpura, método não invasivo, é recomendada pela Ordem dos Enfermeiros, tendo sido descrita pela primeira vez em 1990. A evidência existente mostra que a observação/medição da linha púrpura pode ser usada como método não invasivo da avaliação da evolução do trabalho de parto, principalmente em situações em que o toque vaginal é recusado por parte da parturiente e nas quais é realizado apenas com a finalidade de avaliar a dilatação cervical ou a descida da apresentação fetal. Os estudos demonstram existir uma correlação positiva entre o comprimento e alteração da coloração da linha púrpura e a dilatação cervical e a descida da apresentação fetal. Contudo, face à escassez de artigos sobre a temática, bem como o seu nível de evidência, a utilização deste método carece de mais investigação.
- The impact of demographic and clinical characteristics on diabetic painful neuropathyPublication . Assunção, António; Campos, Dina; Marques, Rui; Cunha, Inês; Santos, Patrícia; Martins, Adriana; Gonçalves, Ana Sofia; Rebelo, Ana; Lima, Carolina; Matos, César; Prata, Ana Cristina; Teixeira, José Tiago; Duarte, Luís; Belo, Mariana; Figueiredo, Patrícia; Rosa, Tiago LetrasIntroduction: Diabetic neuropathy (DN) is one of the most devastating complications of diabetes mellitus; however, in contrast to other countries, there are no scientific studies in Portugal evaluating the impact of demographic and clinical characteristics of this pathological entity. The aim of this study was to evaluate the impact of gender, metabolic control, age of diabetic patients, as well as time of disease progression, the appearance of complaints related to neuropathic pain. Material and methods: A multicentre study with a non-probabilistic, convenience sample of 359 patients was performed employing the quantitative method, using the Statistical Package for Social Science 24 software. The p-value of p < 0.05 was defined to consider a result statistically significant. The Spearman correlation coefficient (r) was determined to determine the relationship between categorical variables. Results: There was no statistically significant difference in the prevalence of DN between genders (p = 0.633 and r = 0.025). There was a statistically significant relationship between the value of HbA1c and DN, with p = 0.010 and r = 0.136. There is a relationship between age and complaints of neuropathic pain, with p = 0.034 and r = 0.112. The variable, time of disease progression, is also correlated with the appearance of complaints of neuropathic pain with p = 0.020 and r = 0.112. Conclusion: The prevalence of neuropathic pain in subjects with diabetes is not negligible and is associated with modifiable risk factors that can be identified, possibly modified and prevented. The correct approach for these patients, which involves screening and early treatment, is decisive improving functionality and quality of life.