Browsing by Author "Cardoso, Ana Luísa Maravilha"
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- Contracetivos hormonais orais e a importância da farmacovigilânciaPublication . Cardoso, Ana Luísa Maravilha; Galinha, Vera Lúcia Assunção FerreiraAtualmente os contracetivos hormonais orais são o método de contraceção mais utilizado pela população feminina. Estes, podem-se classificar em minipílulas (constituídos apenas por progesterona) ou contracetivos hormonais orais combinados (constituídos por progesterona e estrogénio). Os métodos contracetivos podem causar diferentes reações adversas no sistema nervoso central, respiratório, alterações na libido, alterações no humor e no sistema cardiovascular, nomeadamente o tromboembolismo venoso que pode ser acompanhado de trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Além das reações adversas, podem ocorrer também interações farmacológicas. Os objetivos desta revisão são identificar as principais reações adversas e interações que ocorrem com a utilização dos contracetivos hormonais orais, e mostrar a importância da farmacovigilância nesta classe de medicamentos. Para a realização desta revisão, os artigos utilizados foram recolhidos com recurso às bases de dados PubMed, Scielo e Google académico de forma a selecionar, integrar e organizar informação de vários estudos. Foram selecionados 47 publicados depois do ano 2016. Contudo inclui-se 2 estudos com data inferior para um melhor enquadramento teórico do trabalho. Os contracetivos hormonais orais combinados apresentam maior risco para o aparecimento de reações adversas em relação às minipílulas. Contudo, estas não são isentas de reações adversas. No que diz respeito às interações, observou-se que os antibióticos, algumas plantas como a erva de são João, patologias como a doença de Crohn, o álcool e o tabaco são fatores que interferem com o efeito terapêutico dos contracetivos hormonais orais. Assim, a Farmacovigilância e monitorização da utilização dos contracetivos hormonais orais é imprescindível para a deteção precoce de reações adversas e interações medicamentosas que possam surgir. Futuramente, existirá a necessidade de mais estudos para confirmar a segurança dos contracetivos hormonais orais.
