Browsing by Author "Aguiar, Sílvia do Carmo Arruda"
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- Condução sob o efeito do álcool: modelo de risco de terreno para explorar e auxiliar no policiamento preditivo da 4.ª Divisão Policial do COMETLISPublication . Aguiar, Sílvia do Carmo Arruda; Morgado, Sónia Maria Aniceto; Pereira, Pedro Miguel da SilvaPrever onde um crime será cometido antes que aconteça é o sonho de qualquer Polícia. Vários países utilizam sistemas computacionais de apoio à decisão que permitem a identificação de padrões criminais e a criação de estratégias preditivas no combate à desviância social. De modo a acompanhar o avanço tecnológico e a evolução societária, as Forças de Segurança devem adotar novas formas de policiar. O consumo excessivo de álcool, aceite e encorajado pela sociedade como forma de celebração e socialização, parece estar intimamente relacionado com práticas delitivas, como o crime de condução de veículo em estado de embriaguez. Diversos estudos alertam para os efeitos desta substância no ser humano, corroborando a relação direta entre a frequência e a gravidade dos acidentes de viação. Apesar dos esforços legislativos na prevenção e segurança rodoviária, a condução sob o efeito do álcool continua a ser uma prática frequente entre os condutores. Aqui, assume especial relevância a Polícia de Segurança Pública, cujo principal desafio é antecipar os riscos e proteger a coletividade. A presente investigação, alicerçada nos princípios da Criminologia Ambiental e do Policiamento Preditivo, debruça-se sobre a aplicação de um Modelo de Risco de Terreno na 4.ª Divisão Policial do Comando Metropolitano de Lisboa. Enquanto ferramenta preditiva, através do software Risk Terrain Modeling Diagnostics, procura-se prever os locais com maior probabilidade de ocorrência do crime de condução de veículo em estado de embriaguez. Os estabelecimentos de diversão noturna, restauração e postos de combustível são identificados e selecionados como fatores de risco, totalizando 3.221 indicadores. Registam-se 47 áreas de intervenção prioritárias, 17 das quais classificadas com grau excecionalmente elevado, e nove não intervencionadas. Sugere-se a replicação deste método de investigação a outras Divisões Policiais e o alargamento a várias tipologias criminais.