AM - TIA - INF - Especialidade de Infantaria
Permanent URI for this community
Browse
Browsing AM - TIA - INF - Especialidade de Infantaria by advisor "Almeida, Sandra Oliveira de"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Implementação da Cinotecnia nos Batalhões de Infantaria, uma análise aos vetores de desenvolvimentoPublication . Cruz, António Sebastião Cabral Lopes Arez da; Almeida, Sandra Oliveira de; Fonseca, AndréA Cinotecnia, no contexto militar, consiste no aprontamento e emprego de cães em operações militares, constituindo-se como uma prática milenar em constante adaptação às solicitações operacionais do combate e das características do conflito. Desde 1994, data da transição das forças paraquedistas da Força Aérea para a dependência do Exército, o Exército Português possui essa capacidade, localizada inicialmente no Regimento de Paraquedistas, em Tancos, e, mais tarde, no Regimento de Lanceiros nº2 na Amadora e no Campo Militar de Santa Margarida. A equipa formada por um militar e um cão, conhecida como binómio, possui inúmeras aplicações no campo de batalha e pode ser treinada para desempenhar uma ampla gama de tarefas, tornando a cinotecnia uma valência versátil e uma ferramenta importante para a Infantaria. No combate não existem lugares seguros ou ambientes confortáveis. No entanto, dada a natureza de emprego e combate, a Infantaria inevitavelmente acaba por ficar exposta a situações mais críticas e com maior risco associado, necessitando por essa razão de uma valência que mitigue o risco e potencie as capacidades das forças quando apeadas. O objetivo da nossa investigação é encontrar o modelo mais apropriado para que esta valência seja considerada uma possibilidade para todos os Batalhões de Infantaria e não de uso exclusivo dos Batalhões de Infantaria Paraquedista. Através de uma abordagem qualitativa e um método indutivo procurou-se responder à pergunta de partida desta investigação recorrendo a revisão bibliográfica e à realização de entrevistas. A pesquisa demonstrou inequivocamente a mais valia trazida pela utilização dos cães tanto em contexto de treino como em contexto operacional em forças projetadas. Foi ainda possível entender que um modelo centralizado com encargo logístico de aquisição, formação e de certificação seria o mais adequado, atribuindo o encargo operacional de forma exclusiva às unidades de Infantaria que passariam a operar com os binómios.