EUVG - Dissertações do Mestrado Integrado em Arquitetura
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Browsing EUVG - Dissertações do Mestrado Integrado em Arquitetura by advisor "Costa, Pedro Miguel Machado"
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- Arquitecto Francisco Conceição Silva – O projecto do Hotel do MarPublication . Pimentel, Hugo Rafael Simões; Costa, Pedro Miguel MachadoA presente dissertação centra-se no Arquitecto Francisco Conceição Silva, na sua obra, e mais especificamente, no Hotel do Mar, em Sesimbra. O objectivo do trabalho centra-se assim, na análise aprofundada sobre o arquitecto: as suas motivações, a sua formação enquanto artista e os seus edifícios construídos, dentro de um espectro arquitectónico. Numa primeira fase, procede-se ao estabelecimento de uma cronologia, na tentativa de situar o arquitecto no espaço e no tempo, tendo em atenção vários parâmetros, como a situação da Humanidade, a situação da Arquitectura numa classe mais global primeiro, mudando depois de escala para o território nacional, que é de facto, onde o interveniente actua. Surge em seguida uma biografia do arquitecto Conceição Silva, que pretende dar a entender a sua formação, a sua evolução enquanto Homem e enquanto arquitecto, a sua capacidade de lidar com as várias artes e conjugá-las livre e harmoniosamente com a “sua” arquitectura, entre outras. Pretende-se perceber qual a postura arquitectónica, as suas origens, o tipo de influências do autor e quais as suas intenções práticas no que respeita à organização do Hotel do Mar. O desafio lançado pelo proprietário do Hotel do Mar, é o ponto de charneira para o que viria a seguir, e o combustível necessário para fazer descolar o grande atelier, que durante alguns anos é o maior do nosso país. No fim das parcerias, lutas políticas, cargos administrativos, muita arquitectura e mobiliário, de ser o Homem por trás da máquina, do ataque violento à sua pessoa, surge o exílio para o Brasil, onde vai terminar a sua vida aos 60 anos.
- De Macau a VicentePublication . Guerra, André Quaresma Carrasco; Costa, Pedro Miguel MachadoDepois de consolidado o seu território continental, Portugal desde o século XIV procurou expandir o seu território além-fronteiras. Foram inúmeros e de várias áreas os portugueses que divulgaram o nome de Portugal lá fora, por muitos cabos e tormentas que tivessem de dobrar. Esta dissertação versará sobre um deles, não com o objetivo de ser um estudo monográfico, mas sim uma forma diferente de dar a conhecer a pessoa e a sua obra. Com obras construídas em Lisboa, Funchal, Goa e Macau, o arquiteto Manuel Vicente é um “aluno do oriente”, que desde cedo desenvolveu uma intensa atividade em Macau, principalmente a partir dos anos 60, onde em conjunto com outros arquitetos como por exemplo Chorão Ramalho ou mais tarde Natália Gomes desenvolveu projetos notáveis, com características fortes e de linguagem pessoal. Manuel Vicente era um arquiteto vanguardista. Com facilidade respondia às necessidades do projeto, preocupando-se com o enquadramento com a cidade, com a estética ou até mesmo com os destinatários do projeto e suas problemáticas, trouxe com ele e para a arquitetura uma nova forma de pensar, quebrou com os modelos arquitetónicos da altura, demarcando-se em relação a outros arquitetos. A incidência em Macau é uma constante, pois é lá que grande parte de sua obra foi construída, juntando-se assim a um dos legados mais significativos da cultura portuguesa além-fronteiras, que atualmente se encontra a desaparecer. As décadas de 60, 70 e 80 do século passado, são os anos mais marcantes da obra de Manuel Vicente em Macau. É nos anos 60 que se assiste ao grande crescimento e expansão urbanística, territorial e de equipamentos, a cujos programas Manuel Vicente deu forma. Os anos 80 ficaram ainda marcados, para além da criação de infraestruturas, pela recuperação de património, como é o caso do edifício TDM – Televisão de Macau. Já nos anos 90 verifica-se uma dimensão mais ampla na criação de projetos.