ISEC Lisboa - Mestrado em Intervenção Precoce
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Browsing ISEC Lisboa - Mestrado em Intervenção Precoce by advisor "Aguiar, Cecília"
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- Construção de boas práticas em intervenção precocePublication . Mendes, Ana Lara Bastos; Aguiar, CecíliaEste projecto pretende analisar as percepções dos elementos de uma equipa local de intervenção precoce (ELI) acerca das suas práticas típicas enquanto técnicos e as práticas que estes consideram ideais. Tendo como base a Escala de Avaliação de Serviços: Famílias em Ambientes Naturais (Families in Natural Environments Scale of Services Evaluation [FINESSE]; McWilliam, 2000), propusemo-nos a analisar e comparar as práticas típicas de profissionais de uma ELI com as práticas que estes consideram ideais. Os resultados obtidos revelam que os profissionais relatam diferenças entre as práticas actuais e as práticas ideais num conjunto relevante de dimensões, implementando práticas orientadas essencialmente para a criança e, em menor grau, para o aumento das competências e autoconfiança da sua família. Esperamos que os resultados obtidos contribuam para uma reflexão acerca das mudanças que, eventualmente, poderão ser introduzidas, no sentido de diminuir a discrepância entre práticas típicas e práticas ideais.
- Práticas atuais e ideias em intervenção precoce no Alentejo: percepções dos profissionaisPublication . Augusto, Helena Sofia Mendes; Aguiar, Cecília; Carvalho, LeonorNo campo da Intervenção Precoce na Infância tem-se verificado uma crescente preocupação com a avaliação da qualidade das práticas, defendendo-se a utilização de práticas baseadas em evidências (Almeida, 2009). Avaliar as perceções dos profissionais revela-se importante, não só para compreender as práticas utilizadas, para aferir a qualidade dos programas, mas também para sensibilizar os últimos para as práticas recomendadas (Warfield & Hauser-Cram, 2005, citados por Mendes, 2010). Neste estudo pretende-se compreender as perceções que os profissionais das Equipas Locais de Intervenção (ELI) do Alentejo têm em relação às suas práticas típicas, bem como as suas perceções acerca das práticas ideais. Participaram 167 profissionais de 25 equipas dos distritos de Portalegre, Évora e Beja e da região do Alentejo Litoral, a quem foram remetidos, via correio, os instrumentos de recolha de dados, o Questionário aos Profissionais de IPI e a Escala de Avaliação de Serviços: Famílias em Contextos Naturais, uma tradução da Families in Natural Environments Scale of Service Evaluation (FINESSE; McWilliam, 2008/2000). De acordo com os resultados obtidos, verifica-se que (1) existem diferenças estatisticamente significativas e de elevada magnitude entre as perceções que os profissionais das ELI do Alentejo têm em relação às práticas típicas e ideais; (2) não existem diferenças estatisticamente significativas na perceção que os profissionais das ELI do Alentejo têm em relação às práticas típicas e ideais, quando consideradas as variáveis idade, tempo de experiência profissional em IPI, formação de base e formação complementar; e (3) existem diferenças entre as perceções que os profissionais das ELI do Alentejo têm em relação às práticas típicas, em função das perceções dos profissionais acerca do tipo de funcionamento da equipa, com os profissionais que caracterizam o funcionamento da equipa como transdisciplinar a relatar práticas típicas mais próximas das práticas recomendadas. Os resultados suscitam duas implicações essenciais: a formação dos profissionais e linhas de futura investigação.
- As redes sociais das crianças com incapacidades em contextos pré-escolares inclusivosPublication . Sampaio, Joana Botto Barros Leite de; Aguiar, CecíliaNos jardins de infância as crianças têm oportunidade de desenvolver a sua participação social, ou seja, interagirem positivamente com os seus pares, estabelecerem relações de amizade e construírem redes sociais com o grupo de pares (Rubin, Bukowski, & Parker, 2006). Contudo, a investigação sugere que, comparativamente com as crianças que apresentam desenvolvimento típico, as crianças com incapacidades manifestam dificuldade em estabelecer relações interpessoais com as outras crianças, evidenciando uma participação social menor, interações sociais com menos qualidade e redes sociais mais pequenas, desempenhando frequentemente papéis subordinados, durante a interação com os seus pares (Aguiar, Moiteiro, & Pimentel, 2011). Este estudo teve como finalidade investigar as características das redes sociais que as crianças com incapacidades estabelecem com os seus pares em contexto de sala de educação de infância inclusiva e averiguar em que medida o apoio do educador está associado à participação das crianças com incapacidades nas brincadeiras com as outras crianças da mesma sala que fazem parte da sua rede social. Participaram neste estudo 60 crianças com incapacidades e 60 crianças com desenvolvimento típico, com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos, que frequentavam salas de educação préescolar inclusivas, do distrito de Lisboa, assim como os respetivos educadores. De acordo com os resultados obtidos, não se encontraram diferenças no tamanho das redes sociais estabelecidas por crianças com e sem incapacidades, mas encontraram-se diferenças relativamente a dimensões específicas das experiências sociais no decurso das brincadeiras com as outras crianças da rede de pares (e.g., tempo de brincadeira juntas). Os resultados revelaram ainda que as educadoras de infância proporcionam mais apoio às díades que incluem uma criança com incapacidades do que às díades de crianças sem incapacidades e que esse apoio aumenta quando aumentam os conflitos entre as crianças. Contudo, a frequência deste apoio não está associada ao grau de incapacidade da criança, nem à sua idade. Este trabalho contribui para o conhecimento sobre as redes sociais das crianças com incapacidades, permitindo identificar prioridades de intervenção no sentido de promover a inclusão social em contextos préescolares.