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Repositório Comum

 

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Recent Submissions

Educar para a igualdade de género em creche e jardim de infância: de pequenino se faz o caminho
Publication . Martins, Rafaela Ambrósio; Matos, Maria Manuela de Sousa
O presente Relatório de Projeto de Investigação foi elaborado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, da Escola Superior de Educação, do Instituto Politécnico de Setúbal e centra-se na temática “Igualdade de Género”, com a finalidade de responder à questão de investigação-ação “Como promover a Igualdade de Género em Creche e Jardim de Infância?”. O projeto teve por base as experiências, observações e vivências ocorridas em diversos momentos de estágio, em Creche e Jardim de Infância. Pretende-se compreender questões relacionadas com o género e a cidadania articulado com os direitos das crianças, bem como o papel do/a Educador/a na promoção da Igualdade de Género em Educação de Infância. No que diz respeito à metodologia de investigação, o estudo enquadra-se no paradigma da Investigação Qualitativa, orientada pelos princípios da Investigação-Ação, uma vez que visa a promoção de uma mudança social. Para a recolha de informação procedeu-se a observações, notas de campo, conversas informais, reflexões cooperadas, análise documental, dispositivos multimédia e entrevistas semiestruturadas às Educadoras Cooperadas e Auxiliares. Através da análise e interpretação de todos os materiais recolhidos, foi possível entender as conceções das Educadoras e Auxiliares acerca da pertinência e importância da Igualdade de Género, em Educação de Infância, bem como a organização estratégica dos materiais e espaços de modo a verificar-se a sua promoção. Ao longo dos momentos de estágio foram realizadas intervenções, de modo a promover a comunicação, o envolvimento e participação da equipa e famílias. As crianças foram também participantes ativas durante todo este processo. Este estudo evidenciou que a promoção da igualdade de género, assim como a formação pessoal, social e as questões de cidadania, devem envolver toda a comunidade educativa. Trata-se de um processo gradual, no qual o/a educador/a, enquanto gestor/a do currículo, desempenha um papel central. É necessário reorganizar os espaços e materiais de forma inclusiva, fomentar uma comunicação aberta e garantir a formação de todos os intervenientes. Com ética, deve-se respeitar a individualidade e os direitos das crianças, das equipas pedagógicas e das famílias, assegurando um ambiente educativo que promova a igualdade de género.
Efeito do uso da ortótese de tornozelo vs. ligadura funcional em atletas adolescentes com instabilidade crónica do tornozelo
Publication . Jorge, Marcelo; Esteves, José; Castro, Maria António
Introdução: Sendo a lesão cápsulo-ligamentar do tornozelo a lesão mais comum no mundo do desporto, em geral, e do basquetebol, em especial, a sua recorrência, a persistência de sintomas e a reduzida funcionalidade, fazem com que a instabilidade crónica do tornozelo seja uma consequência daquele tipo de lesão. Os dois métodos profiláticos mais comuns para reduzir o risco de lesão no tornozelo são a ortótese e a ligadura funcional. O objetivo deste estudo é compreender a diferença entre o uso da ortótese de tornozelo, ankle brace, o uso da ligadura funcional e a ausência de um método profilático, no que diz respeito à amplitude máxima de inversão, à velocidade angular do movimento de inversão, ao tempo de reação do músculo longo peronial assim como à perceção subjetiva de instabilidade em jogadores adolescentes de basquetebol com instabilidade crónica do tornozelo. Metodologia: 14 atletas adolescentes praticantes de basquetebol com instabilidade crónica do tornozelo (8 sexo masculino, 6 sexo feminino; idade = 15,5 ± 1,6 anos; altura = 1,83 ± 0,13 m; peso = 74,6 ± 19,3 kg), recrutados por conveniência. Resultados: Os resultados deste estudo indicam que, em comparação com a ausência de um método profilático, a ligadura funcional apresenta diferenças estatisticamente significativas na amplitude máxima de inversão (p<0,05) e na perceção subjetiva de instabilidade (p<0,05), enquanto a ortótese de tornozelo (ankle brace) revela diferenças estatisticamente significativas na velocidade angular de inversão (p<0,05).O tempo de reação do longo peronial foi maior nos métodos profiláticos, com diferenças estatisticamente significativas destes comparativamente à ausência de profilaxia (p<0,05). A ligadura funcional tende a apresentar valores médios mais favoráveis relativamente à ortótese, exceto no tempo de reação do longo peronial. No entanto, não foram encontradas quaisquerdiferenças estatisticamente significativas entre os dois métodos. Conclusão: Tanto a ligadura funcional como o ankle brace parecem possuir uma maior capacidade protetora relativamente à ausência de método profilático, com uma tendência superior relativamente aos valores médios da ligadura funcional. No entanto, a ausência de profilaxia promove uma maior reação do músculo longo peronial de modo a contrariar o mecanismo de inversão. Recomenda-se a realização de mais estudos com amostras maiores, diferentes plataformas, diferentes tipos de ortótese do tornozelo, bem como, outras técnicas de confeção de ligaduras funcionais.