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Estigma e doença oncológica: Revisão sistemática da literatura

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Introdução: Culturalmente, a doença oncológica reveste-se de características com grande carga emocional e assume uma representação social de elevada componente simbólica. Em pleno século XXI, os estigmas que persistem são suscetíveis de desencadear perturbações psicológicas podendo afetar os comportamentos em saúde e, portanto, a forma como o indivíduo se posiciona perante a autogestão da doença. Objetivos: Como objetivo geral pretende-se identificar as intervenções de enfermagem que tomam por foco o estigma na autogestão da doença oncológica. Os objetivos específicos são: identificar que tipo de intervenções de enfermagem existem que tomam por foco o estigma na autogestão da doença oncológica; identificar as implicações que o estigma acarreta na autogestão da doença oncológica; compreender a aplicabilidade da evidência encontrada na prática de enfermagem às pessoas com cancro. Metodologia: Foi realizada uma RSL. Para a identificação dos estudos recorreu-se aos motores de busca EBSCO, Web of Science e SCOPUS, sem limitadores de tempo, e considerando estudos publicados em inglês, espanhol, português e francês. Foram identificados 125 artigos, dos quais 12 foram incluídos na revisão. A identificação dos estudos e a extração dos dados foi conduzida, de forma independente, por dois investigadores, existindo um terceiro para solucionar qualquer discordância. Resultados: A experiência do estigma do cancro nestes artigos surge associado a vários determinantes que predizem o estigma sentido como: Culpabilidade; Dependência de substâncias; Responsabilização social; Perda de capacidades/papéis anteriores; Alteração da imagem corporal; Despedimento. As consequências do estigma, que emergiram, no âmbito da autogestão da doença oncológica foram: o isolamento social; o sofrimento psicológico; a deterioração da autoestima e da autoconfiança; a não adesão ao regime terapêutico; o atraso na procura de cuidados de saúde; dificuldades financeiras; dificuldade na comunicação e em estabelecer relações; défice no apoio social e familiar. As intervenções de enfermagem emergentes com foco na redução do estigma foram: Orientar para a Espiritualidade; Promover o Coping Adaptativo; Apoio Emocional/ Acompanhamento Psicossocial; Formação de Grupos de Apoio; Apoiar o Retorno ao Trabalho; Integrar a Família nos Cuidados; Estabelecer Relação de Confiança; Promover a Comunicação Eficaz; Educação para a Saúde/ Campanhas de Sensibilização. Conclusões: Os estudos analisados nesta revisão permitem concluir que os profissionais de enfermagem assumem um papel necessário na redução do estigma da pessoa com cancro. No entanto, mais investigação é necessária para que se compreenda o nível de eficácia das intervenções de enfermagem neste âmbito.

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Doença Oncológica Estigma

Pedagogical Context

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