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Abstract(s)
Defendemos que as pessoas são o ativo mais importante numa empresa. O Capital Humano
pode e faz a diferença na vida empresarial. Mesmo num período cada vez mais automatizado e
tecnológico, estamos em crer que não é possível postergar radicalmente os colaboradores das
respetivas empresas. Sustentamos esta ideia porque consideramos que os colaboradores são
um potenciador extraordinário do sucesso financeiro e social das organizações.
Confiantes nesta ideia, é essencial que os líderes encontrem competências e capacidades para
lidar com os seus colaboradores (tão diferentes e especiais) e com as dinâmicas relações
laborais cada vez mais exigentes e complexas. Assim, a compreensão de fenómenos de gestão
de Recursos Humanos (RH), o conhecimento das principais normas laborais e a utilização de
políticas desenvolvidas no âmbito destas duas, serão decisivas no dia-a-dia da organização.
Os tempos conturbados que Portugal viveu desde 2011 com a chegada da Troika e das
reformas produzidas, particularmente pela mão da Lei 23/2012, de 25 de junho (3.ª alteração
ao Código do Trabalho), autentica revolução laboral, provocaram novos desafios aos Gestores
de RH. A flexibilização do mercado laboral, tendência deste período, acarreta em si méritos ora
importantes, ora desconcertantes. E são, sobretudo os últimos, que exigem do planeamento
do Capital Humano inteligências superiores atentas ao novo figurino jurídico-empresarial.
As novas tendências concorrem, sem grande contestação, para um market friend onde o
colaborador não deixa de ser parte débil na relação negocial, mas onde se procura mais
movimentação e flutuação face ao emprego. Este pedido/exigência das entidades
internacionais foi sendo absorvido pela lei laboral. Contestados por uns, consentidos por
outros, não deixamos de antever necessidade de adaptação legal e social.
Independentemente da lei, é nas empresas que residem as maiores provas de que o
colaborador é a fundação, pilar e parte empresarial sine qua non. Estamos, esperamos, em
plena recuperação da crise, caso contrário medidas como as tomadas no decorrer de 2016
(aumento do salário mínimo nacional, descongelamento de progressões e fim de cortes em
salários, pensões, sobretaxas e impostos) não seriam possíveis em mentes racionais ancoradas
na responsabilidade política. Em consequência, torna-se ainda mais fundamental estudar e
analisar as reformas implementadas, antevendo o futuro próximo, apoiados no referencial de
um gestor de RH que tem faca e queijo na mão para potenciar os seus colaboradores.
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Keywords
Gestão de pessoas Capital humano Direito laboral Política de recursos humanos Empresas Reforma laboral Steconfer SA