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Com o presente artigo pretende-se interrogar a estratégia como ética do conflito, razão das vítimas e
dos vencidos, do lado do feminino, mais propriamente apresentando a condição de mulher como a medida por excelência da alteridade radical ferida de morte pela violência da guerra. Não se trata,
de modo nenhum, de tomar a violência de género
como paradigma da guerra, antes de trazer à luz
através da condição subjugada, silenciada, do ser
mulher uma parcela essencial da alteridade, com
vista a que o zelo de acolhimento do outro pela
estratégia no seio da hostilidade possa efetivamente
atingir os seus fins: ir desarmando por dentro,
como se de uma quinta-coluna se tratasse, a conflitualidade
hostil, pondo a paz definitiva ao alcance
da humanidade. A estratégia como propedêutica
à chegada do Messias, tomando a mulher, sem se
esgotar nela, como figura de uma kenosis radical
e prefiguração do servo sofredor resgatado. Para
alcançar os objetivos propostos, foi necessário indagar
previamente sobre o sentido da estratégia,
incluindo uma leitura de Clausewitz em instância
ética.
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Filosofia política Estratégia Mulher Ética Conflitos