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Abstract(s)
O problema da Segurança Energética da Europa
tem vindo a assumir um crescente protagonismo
no debate político e estratégico tendo em conta
o contexto actual do preço alto do petróleo e do
gás e o impacto nos preços da energia. As fragilidades
da Europa são patentes quando se olha
para a crescente dificuldade das companhias
europeias em terem acesso a novas reservas de
petróleo e gás, ao declínio acentuado da produção
no Mar do Norte, à onda crescente de
nacionalização dos recursos, à utilização pela
Rússia da energia como arma geopolítica.
Neste sentido é feita uma reflexão sobre a necessidade
de definir um novo conceito de segurança
energética para o século XXI. O leque de
ameaças diversificou-se com o terrorismo, a
desestabilização interna nos países produtores,
a erosão da capacidade excedentária de produção,
a influência do factor demográfico e a
ameaça climática.
As respostas estratégicas propostas neste artigo
estão relacionadas com a redução da dependência
da OPEP, a criação de um modelo
energético descentralizado, mais híbrido e
flexível, a definição de uma nova política para
as Reservas Estratégicas de Petróleo e Gás e
dos mecanismos de utilização, a diversificação
das fontes de abastecimento da Europa, para
evitar a dependência da Rússia, com a valorização
da Bacia Atlântica, do Mediterrâneo e
Norte de África e das ligações à Ásia Central
através da Turquia. Medidas importantes são
também a integração da China e da Índia
na Agência Internacional de Energia e a construção
do Mercado Único Europeu de Energia.
Description
Keywords
Política energética Geopolítica Estratégia política Segurança energética Energias renováveis Terrorismo Alteração climática Recursos energéticos Países produtores Petróleo Gás UE (a partir de 1993) Ásia Central Rússia