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O mecanismo de trabalho de parto (TP), como é conhecido na atualidade, é um mecanismo fisiológico inacabado que tem a sua origem há centenas de milhões de anos. A transição para o bipedismo implicou alterações na pelve materna provocando alterações adaptativas importantes no mecanismo de parto que o tornou exclusivo entre os primatas. A par das alterações físicas a assistência ao TP sofreu transformações ao longo dos tempos, condicionadoras do desfecho do nascimento.
A deambulação durante o TP apoia a fisiologia do nascimento e melhora a experiência do parto para a mulher pois, favorece a irrigação do útero, as contrações são mais eficazes, diminui o tempo do TP, ajuda o feto a adaptar-se à bacia materna, e alivia a dor.
Este relatório pretende descrever e refletir acerca das competências adquiridas e desenvolvidas ao longo do estágio com relatório, realizado nos Serviços de Urgência Obstetrícia/Ginecológica e Bloco de Partos, de uma instituição de saúde do sul do país.
A metodologia utilizada é qualitativa, descritiva e reflexiva das atividades planeadas. E, baseada na evidência científica obtida através de uma revisão crítica e sistematizada da literatura, associada à reflexão sobre a informação recolhida em notas de campo.
Os resultados sugerem que existem benefícios para a mulher e para o feto, quando esta assume uma posição vertical e deambula como sendo: redução da dor, trabalhos de parto de tempo reduzido, necessidade de doses baixas de ocitocina, mais partos eutócicos. Os elementos facilitadores da prática da deambulação foi o conhecimento prévio ou adquirido pelas parturientes durante o trabalho de parto relativos a esta prática, e, os elementos limitadores à prática da deambulação encontrados foram a inexistência da prática de walking epidural e de aparelhos de telemetria.
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Enfermagem obstétrica Deambulação Trabalho de parto Enfermeiro especialista
