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Cultura de segurança num centro hospitalar da região norte de Portugal

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Enquadramento: A prestação de cuidados de saúde, pela sua complexidade e elevada imprevisibilidade, é suscetível à ocorrência de incidentes que podem resultar em danos para os doentes e profissionais, assim como para o desempenho e credibilidade das instituições de saúde. A segurança do doente é uma prioridade para a qualidade na saúde e considera-se fundamental a avaliação da cultura de segurança do doente para direcionar intervenções de melhoria e monitorizar a evolução das mesmas nos hospitais. Objetivo: Descrever a cultura de segurança de um centro hospitalar da região norte de Portugal. Metodologia: Estudo descritivo de abordagem quantitativa. A recolha de dados foi efetuada através da aplicação de um questionário de avaliação da cultura de segurança do doente, desenvolvido a partir do Hospital Survey on Patient Safety Culture (SOPS®), versão 2.0, traduzido para a população portuguesa com autorização da Agency for Healthcare Research and Quality, onde são avaliadas 10 dimensões da cultura de segurança do doente. A população alvo foram os profissionais de um centro hospitalar da região norte do país, que consentiram a livre participação no estudo, detentores de vínculo contratual com a instituição. A amostra foi não probabilística por conveniência e os dados foram sujeitos a análise estatística descritiva, de acordo com a natureza das variáveis, com recurso ao Statistical Package for the Social Sciences, versão 24. Resultados: A amostra foi constituída por 304 participantes: a maioria são enfermeiros de cuidados gerais (32,6%, n=99). Relativamente ao serviço/unidade de trabalho onde exercem funções, constatou-se que a maioria dos participantes (23%, n=70) exerce funções no bloco operatório. Quanto ao tempo de exercício profissional, a maioria dos profissionais (49,7%, n=151) trabalha há 11 anos (ou mais) na instituição. As dimensões que apresentaram valores médios positivos mais elevados foram “Apoio do supervisor/gestor/diretor clínico à segurança do doente” e “Trabalho em equipa” com 67% e 65% de positividade, respetivamente. A dimensão “Notificação de eventos de segurança do doente” apresentou uma positividade de respostas de apenas 36%. Conclusão: Os resultados explanam a necessidade de se adotarem ações de melhoria, assim como a necessidade de desenvolvimento de estratégias que permitam aumentar a segurança do doente, objetivando a diminuição de custos e riscos imprevistos.

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Cultura de segurança Segurança do paciente Qualidade em saúde

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Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa

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