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A intervenção do enfermeiro na promoção da adaptação à alopécia induzida por quimioterapia

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A alopécia induzida por quimioterapia (AIQ) é a queda de cabelo, e de outros pelos corporais, consequente dos tratamentos antineoplásicos, que tem um impacto negativo nas pessoas, por comprometer o seu bem-estar, qualidade de vida e identidade. Adaptar-se a esta realidade é um objetivo das pessoas, que pode ser respondido por cuidados de enfermagem orientados segundo o Modelo de Adaptação de Callista Roy. Num serviço de Hematologia Clínica onde a maioria das pessoas internadas têm leucemias agudas ou linfomas agressivos, tratados com quimioterapia intensiva que causa a queda total do cabelo, a AIQ é um problema a que os enfermeiros têm de responder. Tendo refletido sobre a sua prática, os enfermeiros interrogaram-se “Quais as intervenções de enfermagem promotoras da adaptação da pessoa à alopécia induzida por quimioterapia?”, de forma a promover a adaptação destas pessoas através da melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem prestados. Para tal, extraiu-se da evidência científica, utilizando a metodologia usada nos protocolos de revisão scoping, 51 intervenções que foram sujeitas a uma análise de conteúdo semântico e sintetizadas em 4 categorias: intervenções do âmbito da Avaliação, da Gestão e suporte, da Informação e educação, e da Referenciação, dando origem ao acrónimo AGIeR. Estas intervenções foram transferidas para uma grelha de observação, testada, que guiou a observação estruturada e participante de 15 consultas de enfermagem de primeira vez tendo-se analisado quais as práticas que estavam de acordo com a evidência identificada e encontrado 4 novas intervenções. Também a uma amostra de conveniência de 17 enfermeiros, com mais de 2 anos de experiência em oncologia, foi aplicado um questionário para identificar as intervenções usadas com estas pessoas, cujas respostas foram sujeitas a uma análise de conteúdo e encontradas 7 novas intervenções. Todas as intervenções identificadas foram incluídas numa lista provisória de 62 itens, que depois de transcritos para a linguagem da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE) ficaram reduzidas a 53 intervenções. Este léxico foi validado, através da técnica de Delphi, por um painel de peritos, enfermeiros com mais de 10 anos de experiência em oncologia, tendo dado origem a uma lista final de 52 intervenções promotoras da adaptação à AIQ. Estas intervenções foram integradas num folheto informativo, num procedimento setorial, no Programa de Cuidados Oncoestéticos “Bela-me-Quero”, num instrumento de avaliação do impacto da AIQ e na orientação do cuidar de doentes, como representado num estudo de caso, atividades estas descritas ao longo deste trabalho.

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Enfermagem oncológica Tratamento farmacológico Alopecia em áreas Enfermagem Doente oncológico

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