Diferenças entre a utilização da bota militar obrigatória (bota militar recruta) e a bota facultativa mais utilizada (bota special force) no controlo postural avaliado através da posturografia em alunos da Academia Militar

Rodrigues, Joana

http://hdl.handle.net/10400.26/47348

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Authors

Rodrigues, Joana

Advisor(s)

Esteves, José

Abstract(s)

Introdução: O controlo postural resulta da interação do indivíduo com a tarefa e o ambiente. Controla o corpo no espaço permitindo a realização de atividades da vida diária, atividade física e desportiva. Uma estratégia comumente utilizada para a sua avaliação é a posturografia/estabilometria através de plataformas de força e que tem por base a análise do comportamento do centro de pressão (CoP). A análise do controlo postural através da posturografia tem sido explorada em diversas áreas e em diversas condições, nomeadamente, em estudos sobre calçado militar. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo perceber quais são as diferenças entre a utilização da bota militar obrigatória (bota militar recruta) e a bota militar facultativa (bota special force) no controlo postural avaliado através da posturografia em alunos da Academia Militar. Metodologia: 30 Cadetes-Alunos da Academia Militar foram testados numa plataforma de força em três condições diferentes (apoio bipedal, apoio unipedal com o membro dominante e membro não dominante), três repetições, durante 30 segundos, com as botas militar recruta e as botas special force, numa ordem aleatória. As variáveis posturográficas analisadas foram os deslocamentos do CoP total, médio-lateral (ML) e ântero-posterior (AP), as amplitudes ML e AP, as velocidades médias do deslocamento do CoP total, AP e ML, e a área. As médias das variáveis foram comparadas de forma emparelhada com o teste de t de Student e o teste de Wilcoxon. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p>0,05) entre a utilização da bota militar recruta e a bota special force no controlo postural avaliado através da posturografia. Conclusão: Após a análise dos resultados dos testes estatísticos de comparação das variáveis posturográficas verificou-se que não existem diferenças entre a utilização da bota recruta militar e a bota special force. Recomenda-se assim, a realização de estudos futuros com outras metodologias que avaliem novas dimensões e indicadores que possibilitem um conhecimento mais alargado sobre a utilização do calçado militar.