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Abstract(s)
O cancro do pâncreas é considerado uma das neoplasias malignas de pior prognóstico apresentando, por isso, um impacto social e psicológico evidente. Fatores de risco não modificáveis e fatores de risco ambientais, adquiridos e comportamentais estão implicados, pelo seu impacto sobre a resposta imune do hospedeiro, em cerca de 40% dos casos de tumores do pâncreas.
As bactérias da cavidade oral, como a Porphyromonas gingivalis e a Helicobacter pylori, para além da sua associação com doença periodontal, podem afetar a defesa do hospedeiro, modificando as respostas inflamatórias e promovendo a carcinogénese pancreática.
A resposta inflamatória do hospedeiro, mediada pelos agentes patogénicos periodontais, leva a um aumento de vários marcadores de inflamação, que se encontram aumentados nos doentes com cancro do pâncreas.
Alguns estudos estabeleceram uma associação positiva entre periodontite, a presença de biomarcadores salivares (microbiológicos, genéticos e enzimáticos) e o risco de desenvolver cancro do pâncreas; atendendo à crescente importância de diagnóstico precoce, coloca-se a questão do recurso a testes salivares no rastreio desta neoplasia.
Mais estudos prospectivos com amostras mais alargadas devem ser implementados para corroborar ambas as hipóteses: relação da doença periodontal e o cancro do pâncreas e o recurso a testes salivares para rastreio do cancro do pâncreas.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Cancro do pâncreas Periodontite Inflamação sistémica Biomarcadores salivares
