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<jats:p>Introdução: A Vertigem posicional paroxística benigna dos canais semicirculares posteriores é uma doença comum caracterizada por episódios breves e recorrentes de vertigem desencadeados por determinados movimentos da cabeça. As manobras de Semont e Epley são duas abordagens amplamente utilizadas para tratar esta condição, mas há discordância quanto à sua eficácia relativa. Objetivo: Responder à pergunta "Qual é a diferença entre manobras de Semont e de Epley em termos de efeito e eficácia no tratamento de pacientes que sofrem de vertigem posicional paroxística benigna dos canais semicirculares posteriores?” Metodologia: Foi efetuada uma revisão da literatura na tentativa de responder a esta questão. Foi efetuada através da pesquisa em 3 bases de dados: Pubmed, PEDro e ScienceDirect. Estas permitiram importar 47 publicações para o software de gestão de referências Zotero. Após a triagem de acordo com os critérios de exclusão, foram identificados sete estudos que avaliaram a eficácia das manobras de Epley e Semont. As escalas PEDro e NIH foram utilizadas para analisar a metodologia dos estudos incluídos. Resultados: Destes, 3 estudos compararam a eficácia a curto prazo das manobras de Epley e Semont, um estudo examinou a manobra de Epley versus uma manobra de Semont efetuada no lado errado. Outro estudo comparou as manobras de Epley, Semont e Brandt-Daroff, e um último estudo avaliou a eficácia da repetição da manobra de Epley ou da mudança para a manobra de Semont após a falha inicial da manobra de Epley. Conclusão: Esta revisão da literatura mostra que a manobra de Epley é geralmente mais eficaz a curto prazo no tratamento da vertigem posicional paroxística benigna dos canais semicirculares posteriores, com maior taxa de resolução e menor taxa de recorrência do que a manobra de Semont. No entanto, a manobra de Semont continua a ser uma alternativa viável, particularmente útil em casos de insucesso inicial da manobra de Epley e em doentes com limitações específicas.</jats:p>
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Instituto Superior de Saúde