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Abstract(s)
Estando a população idosa em crescendo na Sociedade Portuguesa, aumenta deste modo o número de doentes idosos nos consultórios dentários.
O doente idoso encontra-se muitas vezes com a sua saúde debilitada, com algumas alterações que apresentam um determinado quadro patológico. Nesse seguimento, as doenças do foro cardíaco são das mais prevalentes na população idosa.
Sendo assim para a manutenção da sua saúde, é necessário recorrer à medicação anticoagulante para auxiliar o doente idoso a ter um bom nível de vida. Deste modo o médico dentista tem que ter especial atenção a este tipo de doente, que se encontra medicado, pois o seu risco de desenvolver episódios hemorrágicos é maior.
O médico dentista tem que ter o conhecimento, que a terapia anticoagulante oral é a forma mais prevalente de tratamento usado há mais de 50 anos e com o aumento da idade da população e respectivo aumento da incidência de doenças cardiovasculares, inúmeras pessoas efectuam terapêutica por anticoagulantes de modo a melhorar a sua qualidade de vida. A finalidade desta terapêutica reside especialmente na prevenção e tratamento de trombos, êmbolos, tromboembolismos, fibrilação auricular, enfarte agudo do miocárdio e cirurgia valvular cardíaca. (Madrid e Sanz, 2009; Nematullah, 2009)
Devido à prevalência no uso de anticoagulantes orais, a comunidade científica debate a continuidade ou interrupção da sua medicação aquando a realização de procedimentos cirúrgicos orais. (Ward e Smith 2007)
Doentes com patologia cardíaca que estejam medicados com anticoagulantes ao realizar procedimentos cirúrgicos invasivos têm maior tendência para a ocorrência de hemorragias. No entanto de referir que a opção de interromper ou substituir a medicação anticoagulante pode conduzir a episódios tromboembólicos. (Evans, 2002; Nematullah, 2009; Kosyfaki 2011)
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Idoso Doença cardíaca Anticoagulantes Hemorragia