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A enfermagem europeia como a conhecemos foi influenciada pela obra de Florence Nightingale, que estabeleceu as bases para a formação profissional de enfermeiros. Segundo os registos do século XIX, a enfermagem era exercida por pessoal auxiliar, sem conhecimentos técnicos nem qualidades morais para desempenhar as suas funções, cada vez mais exigentes devido aos progressos técnicos e científicos. O caso
português não foi exceção.
Este estudo analisa a lenta evolução do ofício de enfermagem no Hospital Real de Santo António, no Porto - Portugal, na segunda metade do século XIX. As fontes em uso são documentos manuscritos e impressos coevos pertencentes ao acervo da Biblioteca Central do Centro Hospitalar do Porto e do Arquivo da Santa Casa
da Misericórdia do Porto. Quanto à metodologia utilizada, recorreu-se a procedimentos de análise documental, sua contextualização e categorização, bem como à triangulação de conteúdos e fontes.
Verificou-se que, no Hospital Real de Santo António, estava em curso uma reforma moral do pessoal das enfermarias que pretendia incutir conceitos básicos de deontologia profissional e uma conduta social ajustada às exigências caritativas de então. Conclui-se que, no Porto, estas reformas foram precursoras da necessidade
de dotar os enfermeiros de formação específica para uma efetiva prestação de cuidados.
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História de enfermagem Administração hospitalar
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Publisher
Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Enfermagem