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Síndrome dos Azeites Matinais de segunda-feira: como é pensado entre médicos e futuros profissionais de saúde?

dc.contributor.authorBotas, Philippe
dc.contributor.authorPereira, Carolina
dc.contributor.authorMonteiro, Luís
dc.contributor.authorCarvalho, Rosa
dc.contributor.authorCruz, Ana Rita
dc.date.accessioned2015-03-08T21:36:51Z
dc.date.available2015-03-08T21:36:51Z
dc.date.issued2013-10
dc.description.abstractIntrodução: O fenómeno de “promoção da doença” (disease mongering) recorre a estratégias de marketing para tornar a saúde como um bem de consumo, “vendendo” a ideia de que determinados sinais e/ou sintomas constituem doença. Deste modo, indivíduos saudáveis são considerados “doentes”, correspondendo a oportunidades lucrativas. Objetivo: Verificar se há diferenças entre a opinião de médicos e alunos finalistas de uma escola superior de tecnologias de saúde quanto à existência de um hipotético novo síndrome médico: “Azeites matinais de segunda-feira de manhã”, especificamente quanto à sua aceitação em campanha de rastreio e recetividade de respetiva oferta terapêutica. Métodos: Estudo observacional, transversal. Questionário especificamente concebido e permitindo medir os objetivos pretendidos, aplicado via correio eletrónico a médicos da rede de conversação “MGF XXI” e “MGFamiliar.net”, que integram médicos internos de Especialidade de Medicina Geral e Familiar e alguns especialistas formadores, e aos alunos na sua rede de conversação, após autorização para tal. Amostra não probabilística entre 10 de Maio e 6 de Junho de 2013. Estatística descritiva e inferencial paramétrica e não paramétrica. Resultados: Amostra de 130 médicos e 45 alunos, sem diferença na distribuição por sexo, por sofrer de doença crónica e quanto à qualidade de saúde atual. Com diferença no consumo crónico de medicamentos [médicos n=34 (26,4%) vs. alunos n=3 (6,7%), p=0,003]. Comparando médicos com alunos verifica-se diferença significativa para “Julga ser esta síndrome muito frequente?” [n=95 (73,1%) vs. n=23 (51,1%) p=0,006], para “Julga sofrer desta síndrome?” [n=65 (50,0%) vs. n=6 (13,3%), p<0,001] e para “Concordaria em fazer este rastreio?” [n=94 (72,3%) vs. n=39 (86,7%), p=0,037]. Sem diferença significativa para “Sendo o rastreio positivo concordaria em realizar o tratamento?” [n=74 (57,4%) vs. n=25 (55,6%), p=0,484] e “Julga que esta síndrome existe?” [n=59 (45,4%) vs. n=14 (31,1%), p=0,066]. Discussão: Na amostra de médicos existe maior perceção de sofrer desta síndrome e da sua frequência, que se pode relacionar com o facto de estarem em exercício profissional. Em ambos os grupos é elevada a concordância com a realização do rastreio e com a realização de terapêutica dita específica, em contraste com o maior número de respostas negativas quanto à existência desta síndrome. Parece ser muito fácil vender o medo de doença, mesmo que existam dúvidas quanto à sua existência.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/7998
dc.language.isoporpor
dc.subjectDisease Mongeringpor
dc.subjectSaúdepor
dc.titleSíndrome dos Azeites Matinais de segunda-feira: como é pensado entre médicos e futuros profissionais de saúde?por
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceCantanhede, Portugalpor
oaire.citation.titleXXVIII Jornadas de Coimbra da APMGFpor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typeconferenceObjectpor

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