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Abstract(s)
A participação de Portugal no Plano Marshall
(1947) e a sua adesão à Organização Europeia
de Cooperação Económica (1948) marcam o princípio
de uma estreita cooperação com os países
da Europa Ocidental e com os EUA. Salazar
aceita, com muita prudência e pragmatismo,
o envolvimento de Portugal no processo de
cooperação europeia e atlântica e, ao mesmo
tempo, rejeita liminarmente qualquer perda
de soberania. Graças à importância estratégica
das bases dos Açores, Portugal torna-se membro
fundador do Pacto do Atlântico (1949),
apesar do seu regime ditatorial. A atitude de
Portugal face ao Conselho da Europa (1949), à
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (1951)
e à Comunidade Europeia da Defesa (1952),
mostra bem os limites dessa cooperação com a
Europa. Portugal esteve associado, desde o início,
ao processo de cooperação intergovernamental
no seio da Europa, mas distanciou-se,
por razões endógenas e exógenas, de todas as
iniciativas supranacionais. Esta posição, claramente
assumida desde 1948, culminou com a
adesão, à Associação Europeia de Comércio
Livre (1960), que só poderá ser compreendida
como uma sequência lógica de um processo
iniciado anteriormente.
Description
Keywords
Política externa Geoestratégia Regimes políticos Plano Marshall, 1947 Construção europeia Cooperação económica Soberania Integração europeia NATO (EUA, 1949) CEE UE (a partir de 1993) Açores (Portugal) Portugal EUA