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Advisor(s)
Abstract(s)
Ao medir a produtividade avalia-se a eficácia da produção e a
eficiência da utilização dos recursos, que se pretende aumentar,
nas organizações, incluindo, cada vez mais, a Administração Pública
Militar. É complexo e controverso medir a produtividade dos
bens públicos, como a defesa nacional, pela sua natureza e pela
dificuldade de valorização destes bens, características que geram
o problema da boleia e o dilema eficácia-eficiência. Mesmo quando
parece ser simples construir indicadores numéricos é possível que
a falta de controlo directo pelos destinatários finais permita ou até
incentive o uso perverso dos indicadores, empenhando-se em
áreas sujeitas a medida à custa das que o não são. Neste artigo,
relata-se a criação de dezanove indicadores e índices (base: 2001)
de produtividade, sectoriais, com dados disponíveis nas publicações
estatísticas oficiais, segundo a desagregação de missões,
funções e subfunções de Booth (1977), e que, em conjunto, permitirão
ter uma ideia das tendências da produtividade da Marinha
de Guerra Portuguesa e até compará-la com outras marinhas. O
estudo visa mostrar a validade do modelo de análise e não visa
analisar criticamente os resultados; por isso, identificou a necessidade
de se atribuirem coeficientes às missões, funções e subfunções
na agregação de índices, mas absteve-se de o fazer, por tal ter uma
natureza política. Por fim, o estudo reconheceu que o uso de
muitos indicadores para reduzir eventuais efeitos perversos da
medição pode não ser a única nem sequer a melhor solução para
esse problema; por isso, deixa para futuras investigações a construção
de indicadores compostos, que incorporem e meçam os
efeitos perversos, e que compensem os eventuais excessos nos
indicadores de produtividade, tornando-os assim mais fiáveis.
Description
Keywords
Produtividade Motivação Forças Armadas Marinha Portugal