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Bem-estar intergeracional no antropoceno

datacite.subject.fosHumanidades
dc.contributor.authorSousa Basto, Rui
dc.date.accessioned2025-11-03T10:50:16Z
dc.date.available2025-11-03T10:50:16Z
dc.date.issued2024-02-22
dc.descriptionPitch realizado no 2.º Congresso Nacional sobre Alterações Climáticas, em Vila Real, Portugal, organizado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro: Núcleo de Estudo e Proteção do Ambiente.
dc.description.abstractA presente investigação é realizada sob o efeito da notícia recente, publicada pelo Centro de Resiliência de Estocolmo, de que seis dos nove limites planetários foram ultrapassados por efeito do Antropoceno. Os três limites planetários que ainda não foram ultrapassados são a degradação da camada de ozono estratosférica, a carga atmosférica de aerossóis e a acidificação dos oceanos, que ainda se mantêm no espaço operacional seguro para a humanidade. O Antropoceno é o maior desafio ético-político que a humanidade alguma vez enfrentou. A sua natureza é polissémica, porque tanto poderá vir a significar a designação da Época geológica posterior ao Holoceno, quanto um conceito cultural que obriga a repensar a condição humana. O surgimento deste novo tempo resulta do facto de a humanidade se ter tornado uma força telúrica capaz de modificar as condições de funcionamento do sistema-Terra. A presente investigação analisa os impactos que o Antropoceno poderá vir a causar no bem-estar das gerações futuras, sejam estas próximas ou longínquas. Para esse objetivo, são analisadas as teorias do bem-estar humano mais significativas (hedonismo clássico de Bentham e Mill, satisfação das preferências/desejos informados e lista objetiva), a teoria das capacidades (capabilities) nas abordagens de Amartya Sen e Martha Nussbaum e a ética desenvolvida por Hans Jonas, de natureza ecocêntrica e transtemporal, debruçada sobre a relação entre a Natureza e a humanidade. Por fim, conclui-se que todas as teorias apresentam dificuldades conceptuais sobre o bem-estar intergeracional e admite-se a possibilidade de existência de um estado de acrasia coletiva que tem vindo a impedir a humanidade, ou os seus dirigentes e líderes, de agir no melhor interesse das gerações vindouras.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/59489
dc.language.isopor
dc.peerreviewedn/a
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
dc.subjectBem-estar
dc.subjectAntropoceno
dc.subjectÉtica política
dc.subjectAcrasia coletiva
dc.titleBem-estar intergeracional no antropocenopor
dc.typeconference proceedings
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.title2.º Congresso Nacional sobre Alterações Climáticas
oaire.versionhttp://purl.org/coar/version/c_be7fb7dd8ff6fe43
person.familyNameSousa Basto
person.givenNameRui
person.identifier.orcid0009-0007-9681-1615
relation.isAuthorOfPublication7064c4e3-403f-4593-bf2b-21e9c242e7a5
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery7064c4e3-403f-4593-bf2b-21e9c242e7a5

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