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Authors
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Abstract(s)
O ano de 2017 fica na memória de todos pelo número de vítimas mortais,
resultantes dos incêndios rurais que ocorreram em junho e outubro. Estes
fatídicos episódios, levaram o poder político a repensar as formas de
proteção das populações nas zonas rurais. Assim foi publicada a Resolução
do Conselho de Ministros 157-A/2017 de 27 de outubro que define a
criação dos programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras, sendo
posteriormente publicado pela ANEPC o guia de implementação. Desde o
primeiro momento que sou defensor destes programas, o que me levou à
realização deste trabalho.
Pretendo assim perceber se estes programas criaram um sentimento de
segurança nas populações rurais, e de que forma, essas populações sentiam a
necessidade de existência destes programas.
O caso de estudo é o concelho de Loulé, que na data de início deste
trabalho, já tinha implementado estes programas em 18 aglomerados rurais.
Neste momento, o concelho de Loulé tem implementadas 21 aldeias
seguras.
De forma a obter esses dados, foram realizadas diversas entrevistas e
realização de inquéritos durante os simulacros.
O concelho de Loulé desenvolveu um excelente trabalho quer na
sensibilização e envolvimento da população, quer na preparação dos
aglomerados para fazer face a um incêndio que se aproxime da aldeia. De
uma forma geral podemos concluir que as populações dos aglomerados
onde estão implementados estes programas, sentem-se mais seguras e mais
próximas dos agentes de proteção civil. Apesar de saberem que o socorro
demora a chegar devido à distância que se encontram dos quartéis sede,
sabem que não estão esquecidos e caso o perigo se aproxime, serão
alertados com tempo.
Description
Keywords
Incêndios Florestais; Segurança; Auto-proteção; Aldeias Seguras