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Viver a adesão ao regime terapêutico:
dc.contributor.author | Catela, Alda Isabel | |
dc.contributor.author | Amendoeira, José | |
dc.date.accessioned | 2018-08-29T13:46:05Z | |
dc.date.available | 2018-08-29T13:46:05Z | |
dc.date.issued | 2010-12 | |
dc.description.abstract | A adesão ao regime terapêutico, em enfermagem, é um conceito que engloba não só o cumprimento da prescrição farmacológica, mas também os comportamentos promotores de saúde, pelo que o enfermeiro deve compreender como o regime terapêutico se relaciona com a vida do doente. O transplante cardíaco é um processo de muitas mudanças, não só a nível físico mas, principalmente, a nível social e psicológico. Ao mesmo tempo que o doente tem alterações na auto-imagem, não pode exercer a sua actividade profissional, ficando economicamente dependente da família, experimenta sentimentos como a ansiedade, a culpa e o medo. Simultaneamente, tem que se adaptar a uma nova fase da sua vida, com o cumprimento de um regime terapêutico numeroso, complexo e com efeitos secundários desagradáveis que requer, por vezes, profundas alterações no seu estilo de vida. Assim, importa compreender a experiência vivida de adesão ao regime terapêutico nos doentes submetidos a transplante cardíaco. Neste sentido, foi realizado um estudo descritivo com uma metodologia qualitativa de orientação fenomenológica. Optou-se pela entrevista não estruturada dirigida a 9 doentes submetidos a transplante cardíaco. A análise fenomenológica das expressões descritivas dos participantes foi efectuada pelo método de van Kaam (1959, 1969). Da análise, sobressaíram desde o início expressões descritivas de comportamentos de adesão e expressões descritivas de comportamentos de não adesão. O doente submetido a transplante cardíaco valoriza a vida, porque a morte é sempre possível a qualquer momento e está sempre presente no seu quotidiano. Tem a percepção da susceptibilidade que o leva a ter comportamentos de autoprotecção, porque está imunodeprimido, acreditando nos seus benefícios. Ao mobilizar mecanismos de autocontrolo, o doente está a comprometer-se e a responsabilizar-se pela sua saúde. A confiança no médico assistente é, também, uma experiência valorizada por estes doentes, porque lhes transmite um sentimento de segurança, de protecção e de tranquilidade. A percepção que tem do seu estado de saúde, concretamente, estar assintomático, ter outro problema de saúde associado ou a existência de efeitos secundários da medicação, são responsáveis pela não adesão ao regime terapêutico. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.citation | Pensar Enfermagem, Vol. 14 N.º 2 2º Semestre de 2010 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/23949 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.publisher | Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Enfermagem | pt_PT |
dc.subject | Enfermagem | pt_PT |
dc.subject | Adesão terapêutica | pt_PT |
dc.subject | Transplante cardíaco | pt_PT |
dc.subject | Fenomenologia | pt_PT |
dc.title | Viver a adesão ao regime terapêutico: | pt_PT |
dc.title.alternative | experiências vividas do doente submetido a transplante cardíaco | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | pt_PT |
oaire.citation.endPage | 54 | pt_PT |
oaire.citation.issue | 2 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 39 | pt_PT |
oaire.citation.title | Pensar Enfermagem | pt_PT |
oaire.citation.volume | 14 | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |