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Abstract(s)
O filme “Visita” explora a passagem do tempo, um filme de urgência sobre a celebração da
vida e do tempo finito.
É uma investigação sobre algumas interrogações fundamentais sobre o tempo ou o
espaço/tempo e a possibilidade de produção de imagem no contemporâneo. Quanto tempo
demora uma imagem? Quais os limites do visual? Neste processo de questionamento,
encontrei um território, ou aquilo que designo como zona crítica, onde explorei tempo e
percepção do tempo, gravidade limite e abismo, encontrei profundidades e tensões,
dinâmicas e ritmos.
Na condição de observador passivo, mas por isso também activo, foi critica, a escolha ou a
decisão do meu posicionamento perante o observado, uma paisagem, um campo, formas,
sombras, luz numa permanente mutação dos relevos, que num ponto aparentemente fixo,
se impregnam de movimentos transformando e deslocando, talvez recusando qualquer
certeza prévia histórica ou de cariz tradicional.
Ser observado pelas imagens, permitiu-me posicionar num ponto de recepção privilegiado,
onde a interrogação das escalas se revelou vital na construção de uma proposta de escala
humana, neste caso, um filme.
Description
Keywords
Film Tempo Imagem em movimento Paisagem Casa