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O ciberespaço tem sido considerado uma matéria de segurança central, apesar do seu estatuto inicial de simples problema técnico. Na era da conectividade digital, a existência de redes significa que qualquer dispositivo está susceptível à intrusão externa não autorizada e a dependência tecnológica dos Estados e das sociedades cria uma percepção de vulnerabilidade. Este contexto tem justificado a securitização do ciberespaço, com implicações legais, éticas e políticas. Neste cenário, assiste‑se à introdução da cibersegurança no topo das agendas políticas dos Estados e das organizações internacionais, como a União Europeia, mas também a uma crescente preocupação com a excessiva regulamentação deste domínio. Deste modo, este artigo, mediante análise de discurso e segundo o modelo proposto por Mark Lacy e Daniel Prince (2018), analisa a evolução da posição discursiva da UE em relação ao ciberespaço enquanto matéria de segurança, para compreender se a estratégia de cibersegurança europeia é catastrofista, realista e/ou otimista.
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Keywords
União Europeia (a partir de 1993) Segurança internacional Segurança nacional Ciberespaço Cibersegurança Estratégia
