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A razão da escolha deste tema para a elaboração do trabalho individual de longa duração (TILD) do nosso Curso de Estado Maior, prende-se com o facto de grande parte da nossa vida militar ter sido consumida em actividades relacionadas com a instrução (formação). Nomeadamente, os últimos dez anos passados na Escola Prática de Artilharia. Aqui pudemos contactar com um vasto leque de experiências nesta área, que vão desde a docência aos vários
cursos, quer do Serviço Efectivo Normal (SEN) (praças e quadros), quer do Quadro Permanente (QP) (Oficiais e Sargentos). Esta actividade culminou com o desempenho da função de Adjunto do Director de Estudos e Instrução, com funções inerentes à área da gestão da instrução daquela escola.
A experiência atrás descrita não decorre de qualquer habilitação específica na área da formação. No entanto, serviu para a percepção da grande importância que a formação assume nos dias de hoje, em particular no Exército, constituindo-se como a actividade que empenha maior número de recursos, quer humanos quer materiais. Por outro lado, também ficamos com a percepção de que a Formação Contínua dos Quadros Permanentes do Exército, nomeadamente a dos Oficiais, apresentava várias disfunções, quer quanto a levantamento de necessidades, quer quanto à mais valia que a mesma garante à organização e aos seus recursos humanos.
Considerando que o conceito de Formação Contínua abrange o treino operacional e que este, no Exército se constituí como uma prática de êxito, uma vez que, tem garantido a adequada preparação dos militares e das Unidades do Exército para as missões que lhe têm sido atribuídas. Foi com o intuito de estabelecer um modelo a aplicar à Formação Contínua do Exército que formulámos a questão inicial que irá delimitar o tema do nosso trabalho e conduzirá toda a investigação: “Em que medida é que no Exército o modelo empregue no Treino Operacional se aplica à Formação Contínua?”.
Face a um tema tão vasto como é a Formação Contínua no Exército e às limitações temporais e físicas inerentes à elaboração do presente TILD, o trabalho irá ser condicionado a um universo que permita verificar com exactidão se os parâmetros definidos no modelo escolhido, estão ou não a ser implementados. Assim, o universo a abordar, incidirá sobre os Capitães oriundos da Academia Militar, utilizando como amostra as Escolas Práticas de
Infantaria, Artilharia e Cavalaria e ainda uma Grande Unidade Operacional (Brigada Mecanizada Independente (BMI)), enquanto que o modelo para a sua avaliação será constituído com base no método da referencialização. Para a elaboração do nosso trabalho baseámos a investigação:
• Na análise de legislação específica sobre as actividades e responsabilidades de planeamento e execução da formação no Exército.
• Em entrevistas realizadas no Estado Maior do Exército, Comando da Instrução, Comando
Operacional das Forças Terrestres, Escolas Práticas de Infantaria, Artilharia e Cavalaria, Brigada Mecanizada Independente e a Oficiais que desempenharam funções no Comando de Batalhões das FND.
• Em questionários efectuados a uma amostra de Oficiais oriundos da Academia Militar.
• Em bibliografia diversa que aborda conceptualmente a questão da Formação Contínua.
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Keywords
Treino operacional Modelo de Formação Contínua Exército Português