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A perspetiva bidimensional na gestão de conflitos dos enfermeiros numa unidade de saúde

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O conflito sempre foi inevitável no quotidiano tal como o social, organizacional e meio laboral na profissão de enfermagem. Os enfermeiros são o maior grupo profissional na unidade de saúde, e por vezes são confrontados com situações complexas, dando assim, origem ao conflito com outros profissionais. As estratégias de gestão de conflito adotadas pelos enfermeiros podem influenciar e comprometer a prestação dos cuidados prestados ao utente (Al-Zaid, Shukri, & Anthony, 2011). O objetivo desta investigação foi analisar as estratégias de gestão de conflito utilizadas pelos enfermeiros chefes e pelos enfermeiros de cuidados gerais numa unidade de saúde. Como suporte teórico recorreu-se ao Modelo bidimensional dos cinco estilos de gestão de conflito de Rahim e Bonoma (1979) que são: colaboração, acomodação, compromisso, dominação e evitamento. Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, seguindo uma via descritivo-correlacional, cujo instrumento de recolha de dados foi o questionário ROCI-II. Constituído por 28 itens, onde a finalidade foi identificar quais as estratégias de gestão de conflito que os enfermeiros chefes e os enfermeiros de cuidados gerais utilizam em situações conflituosas perante chefe/superior hierárquico (Forma A), subordinados (Forma B) e colegas (Forma C). Os dados foram obtidos através da aplicação de um questionário a 222 enfermeiros, sendo que 212 são enfermeiros de cuidados gerais e 9 enfermeiros chefes, num Centro Hospitalar da Região Metropolitana de Lisboa. O tratamento e a análise dos dados recolhidos foram processados pelo programa informático IBM SPSS estatísticas 24 software. A prinicpal conclusão da investigação foi que os enfermeiros de cuidados gerais e os enfermeiros chefes no seu meio laboral adotam para resolução de conflito as estratégias colaboração, seguindo-se as estratégias compromisso, acomodação e por último, evitamento e dominação. Confirmaram-se as hipóteses de que existem diferenças significativas na gestão de conflitos adotadas pelos enfermeiros quando comparadas com o sexo e a classe etária. Quanto à variável classe etária os resultados apenas apontavam um efeito significativo na estratégia de gestão de conflitos – compromisso face ao chefe (F = 3,772; p = 0,011). Na variável sexo os resultados do teste t de Student, comprovaram que apenas existem diferenças significativas na estratégia de gestão de conflitos – dominação face aos colegas (t = -2,434; p =0,016). Em relação ao vínculo laboral sobre as estratégias de gestão de conflitos adotadas pelos enfermeiros, não foram encontradas diferenças significativas entre os enfermeiros com CIT e os enfermeiros com CFPTI.

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Enfermagem Gestão em enfermagem Gestão de conflitos

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