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Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Background: Childhood experiences, positive (PCEs) or adverse (ACEs), play a crucial role in health and well-being throughout life. ACEs can contribute to a greater propensity for alexithymia traits in adulthood and lead to higher levels of aggression. On the other hand, PCEs can provide greater resilience and better emotional regulation, decreasing the likelihood of aggressive behavior and sexual crimes. Objectives: The study aims to
compare a community and a sample of perpetrators of sex crimes in terms of ACEs, PCEs, alexithymia, and aggression; to analyze the relationship between these variables; to assess the predictors of alexithymia and aggression; and to explore the moderating role of PCEs in the relationship between ACEs and aggression. Participants: The study sample includes 732 adult males, 523 from the community sample aged between 18 and 78, and 209 perpetrators of sex crimes aged between 23 and 84. Method: Application of the
sociodemographic questionnaire, the Adverse Childhood Experiences Questionnaire (ACEs), the Benevolent Childhood Experiences Scale (BCEs), the Toronto Alexithymia Scale (TAS), and the Buss-Perry Aggression Questionnaire (BPAQ). Results: Positive correlations are observed between ACEs and TAS, ACEs and BPAQ, and negative correlations between PCEs and TAS, and PCEs and BPAQ. Perpetrators of sex crimes have more ACEs, TAS, difficulty identifying feelings (DIF), difficulty describing feelings (DDF), and hostility than the community sample. Age, educational level, some ACEs, and PCEs are predictors of DIF and DDF, while educational level, reclusion, and some ACEs are predictors of externally oriented thought. Age, some ACEs, and PCEs are
predictors of physical aggression, while emotional neglect and reclusion are predictors of verbal aggression. Marital status, reclusion, some ACEs, and PCEs are predictors of anger, while age, reclusion, some ACEs, and PCEs are predictors of hostility. Moderation analyses show that PCEs moderate the link between ACEs and aggression in the community sample. Conclusion: These results highlight the impact of ACEs and PCEs
on alexithymia and aggression and the differences between the community sample and the perpetrators of sex crimes sample in some of the variables analyzed. The moderating role of PCEs in the link between ACEs and aggression indicates their potential as a target for prevention strategies. This study emphasizes the need to develop effective prevention strategies to reduce the prevalence of ACEs, alexithymia, aggression, and criminality.
Enquadramento: As experiências de infância, positivas (PCEs) ou adversas (ACEs), desempenham um papel crucial na saúde e no bem-estar ao longo da vida. As ACEs podem contribuir para uma maior propensão de alexitimia e níveis mais elevados de agressividade. Por outro lado, as PCEs conferem resiliência e melhor regulação emocional, diminuindo a probabilidade de comportamentos agressivos e ofensas sexuais. Objetivos: Comparar uma amostra da comunidade e de perpetradores de crimes sexuais em termos de ACEs, PCEs, alexitimia e agressão; analisar a relação entre estas variáveis; avaliar os preditores da alexitimia e da agressão e explorar o papel mediador das PCEs na relação entre as ACEs e a agressão. Participantes: A amostra inclui 732 adultos do sexo masculino, 523 da amostra da comunidade e 209 perpetradores de crimes sexuais. Métodos: Utilização de um questionário sociodemográfico, do Adverse Childhood Experiences Questionnaire (ACEs), da Benevolent Childhood Experiences Scale (BCEs), da Toronto Alexithymia Scale (TAS) e do Buss-Perry Aggression Questionnaire (BPAQSF). Resultados: Existem correlações positivas entre ACEs com a TAS e o BPAQ, e negativas entre as PCEs com a TAS e o BPAQ. Os perpetradores de crimes sexuais apresentam mais ACEs, TAS, dificuldade em identificar sentimentos (DIF), dificuldade em descrever sentimentos (DDF) e hostilidade comparativamente aos participantes da comunidade. A idade, as habilitações literárias, algumas ACEs e as PCEs são preditores da DIF e da DDF, enquanto as habilitações literárias, a reclusão e algumas ACEs são preditores do pensamento orientado para o exterior. A idade, algumas ACEs e as PCEs são preditores de agressão física, enquanto a negligência emocional e a reclusão são preditores de agressão verbal. O estado civil, a reclusão, algumas ACEs e as PCEs são preditores da raiva, enquanto a idade, a reclusão, algumas ACEs e as PCEs são preditores da hostilidade. As análises de moderação mostram que as PCEs moderam a relação entre as ACEs e a agressão na amostra da comunidade. Conclusões: Estes resultados realçam o impacto das ACEs e das PCEs na alexitimia e na agressão e as diferenças entre ambas as amostras em algumas das variáveis analisadas. O papel moderador das PCEs na relação entre as ACEs e a agressão indica o seu potencial como alvo de estratégias de prevenção. Este estudo enfatizou a necessidade de desenvolver estratégias de prevenção eficazes para reduzir a prevalência de ACEs, alexitimia, agressão e criminalidade.
Enquadramento: As experiências de infância, positivas (PCEs) ou adversas (ACEs), desempenham um papel crucial na saúde e no bem-estar ao longo da vida. As ACEs podem contribuir para uma maior propensão de alexitimia e níveis mais elevados de agressividade. Por outro lado, as PCEs conferem resiliência e melhor regulação emocional, diminuindo a probabilidade de comportamentos agressivos e ofensas sexuais. Objetivos: Comparar uma amostra da comunidade e de perpetradores de crimes sexuais em termos de ACEs, PCEs, alexitimia e agressão; analisar a relação entre estas variáveis; avaliar os preditores da alexitimia e da agressão e explorar o papel mediador das PCEs na relação entre as ACEs e a agressão. Participantes: A amostra inclui 732 adultos do sexo masculino, 523 da amostra da comunidade e 209 perpetradores de crimes sexuais. Métodos: Utilização de um questionário sociodemográfico, do Adverse Childhood Experiences Questionnaire (ACEs), da Benevolent Childhood Experiences Scale (BCEs), da Toronto Alexithymia Scale (TAS) e do Buss-Perry Aggression Questionnaire (BPAQSF). Resultados: Existem correlações positivas entre ACEs com a TAS e o BPAQ, e negativas entre as PCEs com a TAS e o BPAQ. Os perpetradores de crimes sexuais apresentam mais ACEs, TAS, dificuldade em identificar sentimentos (DIF), dificuldade em descrever sentimentos (DDF) e hostilidade comparativamente aos participantes da comunidade. A idade, as habilitações literárias, algumas ACEs e as PCEs são preditores da DIF e da DDF, enquanto as habilitações literárias, a reclusão e algumas ACEs são preditores do pensamento orientado para o exterior. A idade, algumas ACEs e as PCEs são preditores de agressão física, enquanto a negligência emocional e a reclusão são preditores de agressão verbal. O estado civil, a reclusão, algumas ACEs e as PCEs são preditores da raiva, enquanto a idade, a reclusão, algumas ACEs e as PCEs são preditores da hostilidade. As análises de moderação mostram que as PCEs moderam a relação entre as ACEs e a agressão na amostra da comunidade. Conclusões: Estes resultados realçam o impacto das ACEs e das PCEs na alexitimia e na agressão e as diferenças entre ambas as amostras em algumas das variáveis analisadas. O papel moderador das PCEs na relação entre as ACEs e a agressão indica o seu potencial como alvo de estratégias de prevenção. Este estudo enfatizou a necessidade de desenvolver estratégias de prevenção eficazes para reduzir a prevalência de ACEs, alexitimia, agressão e criminalidade.
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Keywords
Childhood experiences Alexithymia Aggression Perpetrators of sex crimes Community
