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Abstract(s)
Na Bondalti, a produção de ácido clorídrico a 34 % é feita pela absorção de uma
corrente gasosa de cloreto de hidrogénio numa corrente de ácido clorídrico diluído.
O cloreto de hidrogénio é proveniente do parceiro e pode conter quantidades
vestigiais de monoclorobenzeno (MCB). O ácido clorídrico a 17 % é proveniente da
eletrólise de HCl a 34 %, podendo apresentar vestígios de cloro. Estes compostos
ao serem separados do ácido clorídrico a 34 % geram um efluente aquoso. Os
compostos organoclorados, apesar de em pequenas quantidades, tem propriedades
ambientalmente problemáticas.
Assim, o problema industrial que motivou este trabalho está associado à crescente
importância atribuída à preservação do meio ambiente que destaca a urgência em
lidar com problemas relacionados à contaminação de recursos hídricos por
compostos tóxicos. O primeiro objetivo deste estudo consistiu em caracterizar a
quantidade de MCB e cloro no efluente, recorrendo às técnicas analíticas de
Cromatografia Líquida de Alta Pressão (HPLC) e titulação iodométrica. De seguida,
foram estudadas metodologias de tratamento de efluentes para remover compostos
organoclorados, realizando testes à escala laboratorial e uma análise técnico
económica tendencial de cada metodologia.
Várias metodologias de tratamento são propostas na literatura, no entanto, fazendo
uma análise detalhada das vantagens/desvantagens, da possível implementação a
nível industrial e tendo em conta a matriz em estudo, as metodologias selecionadas
para avaliar no contexto deste trabalho foram a oxidação com reagente de Fenton, a
adsorção com carvão ativado e a destilação por arrasto de vapor.
Testes de oxidação com reagente de Fenton, adsorção com carvão ativado e
destilação por arrasto de vapor permitiram obter remoções superiores a 99 % para
o MCB. Para esta última metodologia, os resultados foram validados com um
simulador ASPEN PLUS®. No processo de Fenton e de adsorção, o hipoclorito
também é totalmente removido do efluente. Por outro lado, na destilação por arrasto
de vapor apenas o MCB é removido. Desta forma, a metodologia mais promissora
é a oxidação, apresentando um custo potencialmente mais atrativo, face às restantes,
sendo a única que degrada o MCB, ou seja, que garante que ele não continua no
efluente. As restantes metodologias continuam a requerer um tratamento adicional
para este composto e apresentam custos elevados.
Description
Keywords
Compostos organoclorados Tratamento de efluentes Monoclorobenzeno Reagente de Fenton Adsorção Carvão ativado